Abusos e casamentos forçados para crianças refugiadas
Zaatari (RV) – As pessoas continuam desesperadas e sempre mais pobres. As crianças
refugiadas na Síria, com as respectivas famílias, continuam a ser exploradas, abusadas
e forçadas a casamentos precoces – bastante incomuns no país. Cerca de dois milhões
de refugiados sirianos estão divididos principalmente entre Turquia, Líbano, Jordânia
e Iraque.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR)
lançou recentemente um alerta. O objetivo é procurar medidas de segurança mais eficientes
na tentativa de evitar que os pequenos que trabalham, para auxiliar suas famílias,
abandonem os estudos ou retornem à Síria como soldados.
Segundo as últimas
estimativas da UNHCR, no campo de Zaatari, na Jordânia, vivem 130 mil refugiados sirianos
contra os quais estão construindo verdadeiras redes de crime organizado. A anarquia
é total e seus escassos recursos estão sendo constantemente depredados e destruídos.
Na
Jordânia, os refugiados conseguem viver apenas fora dos campos e controlados pelas
autoridades nacionais. Muitos, ainda, por causa das difíceis condições em que se encontram
vivendo em Zaatari e dos altos níveis de criminalidade que são registrados internamente,
preferem fugir. (NV)