Palmas (RV) - A CNBB lançou oficialmente, nesta quarta-feira, o seu novo regional,
o Norte 3, criado durante a última Assembleia Geral dos Bispos, em abril deste ano.
O evento contou com a missa de instalação, às 19h locais, na Casa de Maria,
com a presença dos bispos das dioceses do Norte 3: Arquidiocese de Palmas – Dom Pedro
Brito Guimarães e as dioceses de Tocantinópolis – Dom Giovane Pereira de Melo, Porto
Nacional – Dom Romualdo Matias Kujawski, o prelado de Cristalândia – Dom Rodolfo Luís
Weber e a Diocese Miracema do Tocantins, cujo bispo, Dom Philip Dickmans foi eleito
presidente para o novo regional.
Uma das justificativas para a criação do regional
foi à constatação das distâncias físicas e pastorais da Sub-Região Pastoral de Tocantins
em relação à capital Goiânia e Brasília, inviabilizando a participação da comunidade.
"Na verdade já percebíamos a necessidade deste novo regional. Para esse momento tem
sido importante a unidade dos bispos das dioceses que compõem o Norte 3, que têm partilhado
os novos rumos do regional", explicou Dom Philip.
O lançamento contou com representantes
das cinco dioceses do regional. Na oportunidade, haverá reunião com os presbíteros,
diáconos, religiosos e leigos que estão na organização das comissões pastorais e diretorias
do Norte 3. 'Não é uma mudança tão nova, mas claro que precisamos organizar toda a
documentação e outras exigências. Neste sentido estamos trabalhando para que isso
aconteça. O que nos chama atenção é o fato de Tocantins ser uma região missionária.
Por isso, queremos aplicar o Documento de Aparecida que pede uma Igreja em estado
permanente de missão", completou o presidente.
Na tentativa de buscar caminhos
para os trabalhos missionários do regional Norte 3, de 19 a 20 de outubro, o Estado
do Tocantins sediará o 1º Congresso Missionário, na cidade de Tocantins que será um
momento de reflexão sobre a missão.
Diante dos desafios do Regional Norte
3, Dom Philip explicou que para responder à missão do Regional, contará com futuros
investimentos que serão planejados e orçados conforme orientam os Estatutos e Regimento
da CNBB.
"Percebemos alguns desafios, como muitas pessoas fora das igrejas
em busca de uma resposta e não estão encontrando em nossas comunidades. Por isso é
muito precioso o papel do leigo na Igreja para essa evangelização. O regional é um
desafio para os bispos. Mas tenho a certeza que em unidade com o nosso povo, será
um caminho muito bonito e abençoado por Deus", desejou Dom Philip Dickmans. (MJ/CNBB)