Cardeal Bertone apresenta medalha da JMJ: memória "física" de dias extraordinários
Rio de Janeiro (RV) - Uma "memória cunhada em metal". Com essas palavras, o
Cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone definiu a medalha comemorativa da JMJ,
cunhada pela Casa da Moeda e apresentada nesta terça-feira durante uma cerimônia realizada
na residência arquiepiscopal do Sumaré – onde o Papa se encontra hospedado –, e não,
como previsto, aos pés do Cristo Redentor no Corcovado, por causa do mau tempo.
Ao
descrever a medalha que numa face apresenta a imagem sorridente do Papa Francisco
e, na outra, as imagens da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro e da Basílica
de Nossa Senhora Aparecida, o Cardeal Bertone disse que a medalha permite conservar
de modo "físico" os sentimentos ligados à primeira viagem apostólica internacional
"do primeiro Papa latino-americano".
A cerimônia realizou-se com a participação
de autoridades civis e religiosas, entre as quais o arcebispo do Rio, Dom Orani João
Tempesta, e o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw
Rylko.
"Penso que isso deve ser para nós um motivo a mais para viver com gratidão
estes dias históricos aqui no Brasil", observou o purpurado.
Recordando, com
as palavras do Papa pronunciadas em seu primeiro discurso em terras brasileiras, que
a "juventude é a janela através da qual o futuro entra no mundo", o Cardeal Bertone
concluiu seu breve discurso com a seguinte consideração:
"Justamente porque
todos desejamos um mundo melhor, é necessário apostar nos jovens. Por isso, vendo
a medalha cunhada com a figura do Papa Francisco, somos chamados a fazer de modo que
as palavras que nos dirigirá nestes dias possam permanecer cunhadas em nossa mente
e em nosso coração." (RL)