Marcha pela paz às fronteiras entre as duas Coreias
Seul (RV) – Fiéis católicos coreanos marcharão e orarão pela paz na zona desmilitarizada
na fronteira entre Coreia do Norte e Coreia do Sul. Conforme referido à Agência Fides,
esta é uma das iniciativas que caracterizarão os meses de julho e agosto deste ano,
que representam “um tempo especial para orar pela reconciliação e a união do povo
coreano” para a Igreja coreana.
Por ocasião do 60° aniversário da conclusão
da trégua entre as Coreias, em 27 de julho de 1953, a “Comissão pela Reconciliação
do povo coreano”, na Conferência Episcopal da Coreia, anunciou atividades e programas
especiais, pedindo às dioceses e a todos os fiéis para que rezem intensamente. Uma
mensagem enviada à Fides, a Comissão – presidida por Dom Peter Lee Ki-heon, Bispo
de Uijeongbu – recorda que “apesar do armistício assinado, a península coreana está
ainda em um verdadeiro estado de guerra, enquanto não é firmado um tratado definitivo
de paz”.
Por isso, a urgência ainda é “rezar e empenhar-se pela paz”. Os eventos
são propostos para que os fiéis possam ser “marcos importantes pela paz na península
coreana”. A Comissão lançou no mês de junho, uma “cadeia de oração, para invocar a
mediação da Beata Virgem Maria pela paz na península coreana”. Ainda, propôs a celebração
da Santa Missa com intenção especial pela paz, organizando um simpósio sobre o tema
“A paz na península coreana: como construí-la”.
A Comissão, igualmente, lançou
a iniciativa – de alto valor simbólico – da “marcha pela paz” que atravessará a zona
desmilitarizada na fronteira entre as duas Coreias, de 26 de julho até 1° de agosto.
A área, notoriamente um símbolo da guerra, será redefinida “Caminho da paz”.
Essas
atividades, afirma a nota enviada à Fides, “têm a intenção de anunciar a necessidade
de uma paz verdadeira, não um precário ‘cessar-fogo’ – em vigor nos últimos 60 anos.
A urgência reacende a paixão dos fiéis pela reconciliação e união do povo coreano,
para construir uma autêntica paz na península coreana, para se preparar à evangelização
da Coreia do Norte, ajudando os fiéis a serem apóstolos da paz”. (NV)