Papa em Castelgandolfo reconhece a beleza do lugar e recorda João Paulo II e Bento
XVI
Um domingo diferente
para o Papa Francisco, que se deslocou esta manhã a Castelgandolfo, para se encontrar
– como disse - com os habitantes da cidade, com os peregrinos e com todos os visitantes.
O Papa Francisco chegou à Vila Pontifícia às 9h30, de automóvel, tendo tido imediatamente
um encontro com o pessoal da Residência e dos jardins. Presentes, também, para o saudar,
o bispo de Albano (diocese a que pertence Castelgandolfo), o diretor da Villa e a
presidente da Câmara. Numa breve intervenção, o Papa agradeceu o acolhimento e referiu-se
às pessoas que “justamente amam este lugar, encantados com a sua beleza e encontrando
ali um momento de descontracção”. Uma referência especial, reservou-a o Papa Francisco
aos seus predecessores: “Neste momento o meu pensamento vai ao Beato João Paulo
II e a Bento XVI, que gostavam de passar parte do período do verão nesta residência
pontifícia. Muitos de vós tiveram ocasião de os encontrar e acolher, conservando uma
cara recordação. Que o seu testemunho seja sempre de encorajamento na fidelidade quotidiana
a Cristo e no contínuo esforço para viver uma vida coerente com as exigências do Evangelho
e o ensinamento da Igreja.” A concluir este primeiro momento do seu programa dominical,
o Papa confiou todos os presentes à Virgem Maria (recordando a memória de Nossa Senhora
do Carmo, depois de amanhã) e pediu orações… “Rezai por mim. Bem preciso… Não vos
esqueçais de mim. Rezai também vós por mim e pelo meu serviço. Renovo a cada um a
minha gratidão e abençoo-vos de coração. Obrigado”. Ao meio-dia, o esperado momento
de encontro com a comunidade, para a oração mariana do Angelus, provavelmente da varanda
central da residência apostólica. O Papa almoça depois com a comunidade dos jesuítas
do Observatório astronómico (‘Specola vaticana’), que é dirigido por um argentino,
Padre José Gabriel Funes. Logo depois, o regresso ao Vaticano.