2013-07-03 15:31:12

Dom Anuar: "JMJ, um sonho do coração de Deus"


Maringá (RV) - O Arcebispo de Maringá, PR, Dom Anuar Battisti, escreveu um artigo sobre a Jornada Mundial da Juventude, com o título “JMJ: um sonho do coração de Deus”. No início do texto, o prelado cita 1 Timóteo 4,12: “Que ninguém o despreze por ser jovem. Quanto a você mesmo, seja para os fiéis um modelo na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza”. Para o arcebispo, foi nesta visão otimista sobre os jovens que o nosso querido João Paulo II em 1984, realizou um encontro de jovens em Roma, na Itália.

Dom Anuar explica que no ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas, sendo que em março houve outro encontro mundial de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude. O prelado recorda que estamos na reta final para a celebração da décima quarta JMJ, no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho, com o “Ide e fazei discípulos” (Mt 28,19).

Segundo ele, em 2011, quando, em Madri, Bento XVI anunciou que a próxima Jornada seria no Brasil, foi um grito que ecoou forte saindo da boca dos jovens brasileiros, que lá recebiam a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora: símbolos que percorreram todas as dioceses do Brasil, preparando este grande evento de fé e testemunho jovem para o mundo. “Mais uma vez é a voz dos jovens que se faz ouvir por toda parte, exercendo o protagonismo na transformação social e política do país. A Jornada já começou, seja pela passagem da Cruz como pelo grito em defesa da vida e da dignidade milhares de jovens por todos os cantos deste país continente”, avalia.

Os resultados, de acordo com o arcebispo, estão chegando de forma rápida e concreta, pois não se pode desprezar essa voz forte e limpa, grito de angústia e de esperança, presença desconcertante e provocadora, manifestação justa em defesa dos direitos de todos os cidadãos. Para Dom Anuar, a energia transformadora dos jovens vai ecoar no Rio de Janeiro para o mundo. Ele ainda acredita que as manifestações pacíficas não atrapalharão em nada a vinda do Papa Francisco e dos jovens de outros países, pois o pontífice vem para ouvir, sentir, e entusiasmar a juventude na construção de um mundo mais justo e solidário. A expectativa é de reunir 1,5 milhão de jovens.

No entanto, o arcebispo de Maringá gostaria que fossem 4 milhões de jovens, para superar os mais de 3 milhões que o Papa João Paulo II reuniu em 1995 em Manila. Conforme o prelado, não se trata de competição, mas sim porque hoje a multidão jovem tem se multiplicado, os problemas se avolumaram de maneira assustadora, os desafios para a juventude se agigantaram, o clamor por mais espaço e exercício do protagonismo jovem se faz ouvir por todos os lados do Planeta.

Para ele, não se trata só de número e sim de que todos os que vão ao Rio de Janeiro sejam tocados pela presença de Jesus, pelo clamor da Palavra de Deus, que o Papa Francisco vem trazendo. “Imaginemos nós se um milhão e meio de jovens saírem conscientes de que são discípulos de Jesus e cada um conseguir mais um em sua diocese durante um ano, e assim sucessivamente... Em pouco tempo teríamos um mundo totalmente diferente. Em nossa Arquidiocese vamos enviar mil e cem jovens, todos na esperança de que sejam verdadeiros discípulos de Jesus e que terão a missão de fazer outros tantos seguidores do único Mestre e Senhor”, ressalta.

Por fim, Dom Anuar afirma que parece um sonho, como foi o sonho da primeira jornada, e que no coração de Deus tudo é possível. "Nas mãos e no coração do Pai Criador, de Jesus Caminho, Verdade e Vida, e do Divino Espírito Santo, depositamos o presente e o futuro de todos os jovens da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013", conclui. (SP)







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