2013-07-02 12:34:05

Satisfação do Centro Astalli pela visita do Papa a Lampedusa


Roma (RV) – O Presidente do “Centro Astalli”, Padre Giovanni La Manna, expressou satisfação pela visita que o Papa Francisco fará à ilha italiana de Lampedusa, na próxima segunda-feira.

A Associação “Centro Astalli”, sede do Serviço dos Jesuítas aos Refugiados, foi fundada, em 1981, por obra do Pe. Pedro Arrupe, então Superior Geral dos Jesuítas. Seu objetivo é acompanhar, servir e defender os direitos dos refugiados e dos deslocados no mundo inteiro.

Padre Giovanni La Manna afirma, em um comunicado, que o Papa, - “profundamente entristecido pelo recente naufrágio de uma embarcação, que transportava imigrantes para a Itália, proveniente da África, o último de uma série de tragédias análogas, - deseja rezar por aqueles que perderam a vida no mar e fazer uma visita aos refugiados, hospedados no centro de assistência de Lampedura.

O Presidente do “Centro Astalli” afirma ainda que, com a visita do Santo Padre à ilha, no sul da Itália, Papa Francisco pretende “encorajar os habitantes locais e lançar um apelo à responsabilidade de todos, a fim de que intensifiquem sua atenção e cuidado com aqueles irmãos e irmãs em extrema necessidade”.

Padre La Manna explica na nota que o “Papa Bergoglio, desde o início do seu Pontificado, lançou mensagens claras e inequívocas sobre as prioridades irrenunciáveis de quem se diz cristão: demonstrar sua solidariedade concreta com os refugiados, que arriscam a vida à busca de proteção e hospitalidade”.

O sacerdote conclui sua declaração dizendo que “milhares de homens, mulheres e crianças buscam, desesperadamente, acolhimento nas fronteiras da Europa. Nenhuma política nacional ou regional deve esquecer que se trata de irmãos e irmãs, que merecem atenção, cuidado e respeito”.

Nos primeiros seis meses deste ano, cerca de oito mil pessoas desembarcaram na Itália e continuam as mortes de migrantes no Canal da Sicília, no sul do país. Portanto, o jesuíta faz sua exortação, dizendo: “É urgente construir canais humanitários e tornar acessível, em segurança, o direito de asilo para quem precisa. Não se pode deixar que os refugiados continuem sob a dependência de traficantes sem escrúpulos. Que a visita do Papa a Lampedusa possa despertar as consciências de todos”. (MT)









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