Cidade do Vaticano
(RV) – “Grande momento de comunhão”: assim o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo
Castriani, define a cerimônia realizada na manhã deste sábado na Basílica de S. Pedro,
para a entrega do pálio das mãos de Francisco.
Dom Sérgio, da Congregação do
Espírito Santo, foi nomeado Arcebispo de Manaus em dezembro de 2012 por Bento XVI.
Entrevistado pela Rádio Vaticano, ele falou do significado desta tradição:
“O
simbolismo do pálio é o simbolismo da comunhão com o Bispo de Roma. Nós, Arcebispos
metropolitanos, recebemos este símbolo que é o símbolo do pastor, do pastoreio, o
ônus de pastorear uma igreja em comunhão com o Bispo de Roma. Portanto, é uma grande
festa de comunhão. As orações, as leituras são da festa de São Pedro e no momento
antes de receber o pálio, nós fazemos uma espécie de profissão, um juramento de obediência
ao apóstolo Pedro, à Igreja de Roma, ao Papa e aos seus sucessores. Portanto, é um
grande momento de comunhão da Igreja que nós presidimos com a Igreja de Roma.”
O
Arcebispo de Manaus conheceu o então Cardeal Bergoglio durante a Conferência do Episcopado
Latino-Americano em Aparecida, em 2007, mas é a primeira vez que o encontra como Papa:
“Pessoalmente
é uma emoção muito grande, primeiro por encontrar o Papa Francisco pela primeira vez,
depois de ter estado com ele durante a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano
em Aparecida, quando nós dois éramos delegados da Conferência. É uma emoção grande
também por estar junto com outros Arcebispos, entre eles, um Arcebispo da minha congregação,
o jovem Arcebispo de Bangui, na República Centro-Africana, e arcebispos do mundo inteiro,
das Filipinas, dos Estados Unidos, da Ásia, da Europa – então é um grande momento
de comunhão, de experimentar a Igreja à qual nós pertencemos.”