Guiné-Bissau: Presidente de Transição quer marcar a data das Eleições Gerais
Logo após o regresso
da Cimeira dos Chefes de Estados da África Ocidental e Central sobre a Segurança no
Golfo da Guiné, realizada em Yaoundé-Camarões,o Presidente de Transição,Serifo Nhamadjo
reuniu-se com os dirigentes dos dois grandes partidos guineenses,o PAIGC e o PRS.
A
conversa desenrolou em torno da marcação da data das eleições gerais,legislativas
e presidenciais. Com a delegação do PAIGC o encontro durou pouco tempo. À saída o
porta-voz do grupo,Manuel dos Santos(Manecas) disse a imprensa que foram ouvir a proposta
do Presidente de Transição sobre a data das eleições. "O PAIGC não tem objeções
quanto a data que o Presidente quer marcar." E qual é a data avançada pelo Presidente
de Transição,questionou os jornalistas? "Fins de Novembro". Já com o PRS, o tempo
foi um bocado alargado. Na voz do Secretário - Geral do Partido, Florentino Mendes
foi avançada aos órgãos de Comunicação Social a data indicada pelo Presidente Serifo
Nhamadjo. Florentino Mendes Pereira afirmou" Nós já tinhamos proposto o mês de
Novembro como mês para as eleições.A proposta do Presidente da República coincidiu
exactamente com aquilo que tinhamos proposto.Concordamos plenamente com a data de
24 de Novembro como data para a realização de eleições gerais". O Presidente de
transição vai continuar com auscultações amanhã. Tudo indica que na próxima semana,
o Presidente de transição produzirá o decreto presidencial que oficialise a data da
realização de eleições na Guiné-Bissau. Na semana passada, o Presidente da Comissão
Nacional de Eleições havia garantido a existência de condições técnicas para a realização
do escrutínio ainda este ano. A realização de eleições é uma das condições indispensáveis
para que a Guiné-Bissau volte a beneficiar de apoios de parceiros internacionais e
voltar a gozar dos seus direitos nas diferentes organizações internacionais. Há
mais de um ano que a Guiné-Bissau vive no periodo de transição ...resultado de um
golpe de golpe de estado que derrubou as autoridades legitimamente eleitas.