2013-06-06 16:18:46

Reunião de organismos caritativos e eclesiais para a Síria



Cidade do Vaticano (RV) – O Pontifício Conselho Cor Unum, organismo da Caridade do Papa, fez uma reunião, nesta terça e quarta-feiras, no Vaticano, para coordenar as ajudas humanitárias à Síria.

Participaram do encontro cerca de 25 representantes da Santa Sé, das Igrejas locais, dos organismos caritativos, benfeitores de instituições do mundo católico e o Núncio Apostólico na Síria. Os participantes reconfirmaram a continuidade do seu trabalho e o apelo feito pelo Papa, a fim de que cesse todo tipo de violência no país e se abram canais de diálogo e reconciliação, no respeito de todos.

As Igrejas locais prestam sua ajuda às populações, não apenas da Síria, mas também do Líbano, Jordânia, Turquia e outros países, que recebem refugiados sírios, desde o início do conflito, em Março de 2011. Trata-se de cerca de mais 7 milhões de pessoas das diversas crenças, que recebem ajudas humanitárias no campo da saúde, social e educacional.

Os participantes ressaltaram ainda, nos dois dias de trabalhos, que com a chegada do verão poderão aumentar os riscos de epidemia, de falta de remédios e de assistência às populações atingidas pelo conflito, sobretudo mulheres, crianças, idosos e portadores de deficiência física. Eis porque o quadro geral da situação permanece alarmante e pode piorar se não for garantido o respeito do direito humano e o acesso das ajudas humanitárias.

Por isso, o Pontifício Conselho Cor Unum lança um apelo, em nome de todos os organismos presentes na reunião, para que sejam sustentados, economicamente, os esforços de assistência humanitária, em vista da desejada construção da paz e da reconstrução do país, dilacerado e destruído.

A comunidade internacional, recordam os participantes no encontro, deve apoiar os países que acolhem os refugiados e as operações humanitárias. Até o momento a mediação da Comunidade internacional não foi suficiente, o que poderia fazer com que a guerra na Síria seja infinita, onde as primeiras vítimas são sempre os civis inermes, tratados como alvos e, muitas vezes, como vítimas de contínuas violências e de matanças inúteis. MT)








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