2013-06-05 18:14:06

Sector da saúde pública paralisado na Guiné-Bissau


Os médicos, enfermeiros e técnicos da saúde iniciaram hoje uma greve de 7 dias úteis, que só termina no dia 13 deste mês.
Os três sindicatos da saúde guineense exigem do governo o pagamento de 9 meses de subsídio de vela, 9 meses de subsídio de isolamento e revisão da carreira médica.
Em cada serviço está apenas um médico, um enfermeiro e um pessoal de limpeza...para garantir o serviço mínimo.

Neste aspecto os sindicatos elaboraram uma lista de patologias que devem ser atendidas.
Segundo a Médica de Serviço na Urgência do Banco de Socorro, Maisa Reis só podem ser atendidos os doentes com "urgências hipertensivas, doentes em estado de coma, pacientes com hiperglicémia e febres altas acima dos 40º e ferimentos com sangramento.
Nas primeiras horas da greve, os doentes internados abandonaram as enfermarias a procura de tratamento nas clínicas privadas, no hospital militar que nessa altura serve de alternativa ou a cura tradicional.
O ministro da saúde guineense, Agostinho Cá, afirmou "que a greve no sector da saúde é preocupante...garantiu que vai reunir com os sindicatos para encontrarem formas para o levantamento da greve.
Agostinho Cá manifestou ainda estranheza com a lista de patologias que devem ser atendidas durante a greve...afirmou "que nunca viu situação igual durante os 20 anos ao serviço da saúde.








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