2013-06-05 15:26:28

Papa atento à crise síria pede solução política e ajuda aos exilados


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Esta manhã, antes da audiência geral, o Papa recebeu na Casa Santa Marta os organismos caritativos católicos empenhados em relação à crise na Síria. Depois de lhes agradecer pela actividade humanitária que desempenham na Síria e países vizinhos em benefício das populações vitimas do actual conflito, o Papa declarou ter encorajado pessoalmente o Conselho Pontifício “Cor Unum” a promover esta reunião de coordenação das actividades desses organismos.
Pondo em realce a preocupação constante da Santa Sé de modo particular em relação às populações inermes, vitimas desse conflito, o Papa Francisco recordou as acções já empreendidas por Bento XVI que, para além de apelos a fazer calar as armas, chegou mesmo a enviar o Cardeal Sarah, Presidente da “Cor Unum” àquela região para se inteirar de perto da situação. Papa Francisco tem muito a peito a sorte das populações da Síria e renovou vigorosamente o apelo à paz já lançado no dia da Páscoa em que afirmava que já foi derramado demasiado sangue e que é preciso encontrar uma solução para a crise.

Recordando que a comunidade internacional reafirmou nas últimas semanas a intenção de promover iniciativas concretas para se dar início a um dialogo que ponha fim à guerra, o Papa disse que é preciso apoiar essas tentativas, na esperança de que possam levar à paz. E acrescentou: “A Igreja sente-se chamada a dar o testemunho, humilde mas concreto e eficaz, da caridade que aprendeu de Cristo, Bom Samaritano. Sabemos que onde alguém sofre, Cristo está presente. Não podemos desertar precisamente nas situações de maior sofrimento!”

O Papa pediu aos diversos organismos caritativos da Igreja que tentam dar apoio às vítimas do conflito sírio que desenvolvam “uma acção diligente e coordenada”. E concluiu com um apelo à comunidade internacional: “Á comunidade internacional peço que, juntamente com a busca de uma solução negociada para o conflito se favoreça a ajuda humanitária aos prófugos e refugiados sírios, visando em primeiro lugar o bem da pessoa e a tutela da sua dignidade”. (DA/PG)








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