Salesianos promovem em Genebra mesa-redonda sobre a juventude
Genebra (RV) – Nesta terça-feira, 4 de junho, no âmbito da 23ª Sessão do Conselho
dos Direitos Humanos, em andamento na sede da ONU em Genebra (Suíça), os jovens serão
os protagonistas de um evento paralelo, intitulado “Responsabilização dos Jovens:
quais estratégias?”.
Trata-se de uma iniciativa da Secretaria para os Direitos
Humanos do Instituto Internacional de Maria Auxiliadora (IIMA) e da Missão Permanente
do Uruguai junto às Nações Unidas.
A finalidade é fazer pressão sobre os governos
para que se questionem sobre o que estão fazendo para identificar e sustentar do ponto
de vista legislativo a responsabilização e a transferência de poder aos jovens, sem
deixar-se levar pela tentação de “usá-los”, e com a finalidade de os tornar promotores
de desenvolvimento e de paz nos seus países.
O elemento de novidade nessa ocasião
é a colaboração com a Missão Permanente do Uruguai. O evento é também co-patrocinado
pela Santa Sé, pela França e pela Costa Rica, pela Secretaria do Alto Comissariado
para os Direitos Humanos (OHCHR) e pela Plataforma do Direito à Educação.
Na
mesa-redonda, moderada pela Embaixadora da Missão do Uruguai, Laura Dupuy, estarão
presentes, entre outros, o Observador Permanente da Santa Sé, Dom Silvano Maria Tomasi,
a Ir. Molly Kaniampady, das Filhas de Maria Auxiliadora, e o Pe. Thomas Vattathara,
Inspetor dos Salesianos de Guwahati, Índia, e Presidente Nacional da Conferência dos
Religiosos da Índia.
Os dois últimos relatores, ambos indianos, terão a tarefa
de apresentar sua exitosa experiência na educação de jovens vulneráveis, de etnias
e religiões diferentes, e no desenvolvimento de condições de pacífica convivência
e de respeito aos Direitos Humanos.
A representante da Secretaria dos Direitos
Humanos do IIMA nas Nações Unidas, Ir. Maria Grazia Caputo, declarou: “Estamos muito
contentes pela organização deste evento, seja porque não é fácil que a Missão Permanente
colabore com a sociedade civil na gestão de um evento paralelo, seja porque somos
os primeiras a propor o tema da juventude.