Cidade do Vaticano
(RV) – Na Solenidade de Corpus Christi, celebramos também o milagre de ser capaz
de partilhar e de dividir.
A Eucaristia está plenamente vinculada à dimensão
social da vida humana. Sendo a celebração do mistério pascal da vida, morte e ressurreição
de Jesus é também a celebração das alegrias e tristezas, mortes e sofrimentos do homem
e da mulher de todos os tempos.
É o que ressalta também o Bispo de Garanhuns
(PE), Dom Fernando Guimarães, entrevistado pelo colega Raimundo Lima (clique acima
para ouvir a reportagem completa).
Dizia Dom Luciano Mendes de Almeida: “O
sacrifício de Cristo é um mistério de libertação que nos impele a transformar as estruturas
injustas da sociedade para restabelecer a dignidade da pessoa, criada à imagem e semelhança
de Deus”.
A dimensão social não é de forma alguma um adendo ou um acréscimo
circunstancial à Eucaristia. Por isto mesmo, esta dimensão deve ser vivida em todas
as celebrações eucarísticas. Ao participar da celebração da Eucaristia, é impossível
não partir para o compromisso ético, que implica no compromisso para com nossos irmãos,
sobretudo com os que mais necessitam.