No Ano da Fé, também os Bispos são chamados a renovar a fé com Pedro
Cidade do Vaticano (RV) – Os eventos do Ano da Fé estão em pleno ritmo. Depois
da Vigília e da Solenidade de Pentecostes, que reuniu na Praça S. Pedro mais de 200
mil pessoas, a próxima iniciativa do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização
é no domingo, 2 de junho: trata-se da solene adoração eucarística presidida pelo Papa
Francisco na Basílica Vaticana.
Esta cerimônia será transmitida ao vivo pela
Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 16h50 locais (11h50 – horário
de Brasília). E terá uma particularidade: dioceses de todo o mundo se conectarão ao
vivo com a Praça S. Pedro para rezar com o Papa Francisco. No Brasil, já confirmaram
participação dioceses de norte a sul do país: de Fortaleza a Caxias do Sul.
Como
disse Bento XVI ao convocar este Ano, ele não se dirige somente aos católicos, mas
inclusive a ateus. Assim como não se dirige somente a nós, simples fiéis, mas também
à cúpula da Igreja.
Quinta-feira passada, por exemplo, o Papa Francisco presidiu,
na Basílica de São Pedro, a meditação para a profissão de fé com os bispos italianos,
que realizam sua Assembleia Geral.
Segundo o Santo Padre, "a falta de vigilância
faz com que o pastor se torne morno, distraído, esquecido e impaciente; o seduz com
a perspectiva de sua carreira, a tentação do dinheiro e os compromissos com o espírito
do mundo; o torna preguiçoso, transformando-o num funcionário, clérigo de estado preocupado
mais consigo mesmo, com a organização e estruturas, do que com o verdadeiro bem do
Povo de Deus.
Pelo contrário, "ser pastores significa crer a cada dia na graça
e na força que vem do Senhor e assumir plenamente a responsabilidade de caminhar diante
do rebanho. Mas também dispor-se a caminhar no meio e atrás do rebanho.
A
profissão de fé, disse, não é um ato formal, mas significa renovar a nossa resposta
ao "Segue-me" que leva a estabelecer a própria vida segundo o projeto de Deus.
Sobre
a profissão de fé com o Papa Francisco, ouça o Arcebispo de Taranto, Dom Filippo Santoro,
que antes de voltar à Itália era Bispo de Petrópolis, Rio de Janeiro: