Buenos Aires (RV) - Na cidade natal de Jorge Mario Bergoglio, a alegria pela
eleição e por um frutuoso início de pontificado do agora Papa Francisco ainda permanece
viva. É difícil conversar com um católico argentino sobre o Santo Padre sem perceber
o sorriso nos lábios. E o grande reencontro entre a juventude católica de Buenos Aires,
tão acompanhada pelo então cardeal, e o “Padre José”, como humildemente gostava de
ser chamado pelos jovens, será na Jornada Mundial da Juventude Rio2013, em julho deste
ano.
A expectativa é a participação de seis mil jovens só da Arquidiocese,
e 20 mil argentinos. Atualmente, a Argentina já é o maior país em número de inscrições
de peregrinos e de voluntários para a Jornada; depois do Brasil, é claro. Os principais
desafios para a participação dos “hermanos” são o transporte e a crise econômica que
atinge o país. O transporte será por avião e ônibus (nesse caso, uma viagem de duração
média de 40 horas).
O Padre Mario Miceli, responsável da Pastoral Juvenil de
Buenos Aires e pela participação dos jovens na JMJ, esteve no Comitê Organizador Local
para acertar os detalhes e garantir uma presença massiva da “diocese do Papa” no evento.
“Sendo no Rio, vamos levar mais pessoas, mas não só por causa da proximidade latino-americana
ou por ser mais acessível economicamente ou ainda por ser bom. Não somos Rio, não
somos Brasil, mas nós somos América Latina e experimentamos esse momento como Igreja
que recebe os peregrinos que não são latino-americanos. Com todo o respeito, queremos
ajudar a acolher”, afirmou Padre Mario. (cm-JMJ)