Washingotn (RV) - Os Bispos dos Estados Unidos assinalaram que a aprovação
de um importante projeto de lei de reforma migratória no respectivo Comitê do Senado
dos Estados Unidos representa um “passo importante” nos avanços deste tema, e insistiram
junto ao plenário do Senado que considerem a norma o quanto antes. Sobre este projeto
de lei aprovado por 13 votos a favor e 5 contra, o Arcebispo de Los Angeles, Dom José
Gómez, disse em 23 de maio que “aplaudo o Presidente (do Comitê) Patrick Leahy e os
membros por seu esforço que reforçará a cooperação bipartidária”.
O também
Presidente do Comitê de Migração da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unido
solicitou ao Senado modificar o projeto de lei com o fim de ampliar “o caminho à cidadania”
e desta maneira fazer com que um maior número de pessoas possa “sair das sombras”.
O projeto de lei de 867 páginas permitiria que onze milhões de residentes
ilegais nos Estados Unidos, obtenham a condição de imigrante temporário sempre e quando
cumprirem alguns requisitos sugeridos pela lei, conforme informou o jornal “The Washington
Post”.
Um deles é que a pessoa que entra nesta lei, deveria ter chegado ao
país antes de 31 de dezembro de 2011 e permanecido de forma contínua no mesmo. No
comunicado, Dom Gómez criticou os aspectos relacionados à família no sistema de imigração,
e escreveu que “não devemos abandonar nosso enfoque nas famílias, que são a coluna
vertebral de nossa sociedade”.
Assinalou também que “a unidade familiar, baseada
na união de um homem e uma mulher e seus filhos, deve continuar sendo a pedra angular
do sistema de imigração de nossa nação”. Conforme informou a agência Reuters, o grupo
que propõe o projeto de lei na Câmara de Representantes discute com a oposição se
o acesso ao Sistema de Saúde Federal deveria estar proibida para os imigrantes sem
documentos durante a transição à residência legal e ao status de residente permanente.
Por outro lado vários republicanos da Câmara disseram que o projeto de lei do Senado
não passará à Câmara. (SP)