2013-05-28 11:07:44

Estados Unidos: Igreja defende lei da imigração


Washingotn (RV) - Os Bispos dos Estados Unidos assinalaram que a aprovação de um importante projeto de lei de reforma migratória no respectivo Comitê do Senado dos Estados Unidos representa um “passo importante” nos avanços deste tema, e insistiram junto ao plenário do Senado que considerem a norma o quanto antes. Sobre este projeto de lei aprovado por 13 votos a favor e 5 contra, o Arcebispo de Los Angeles, Dom José Gómez, disse em 23 de maio que “aplaudo o Presidente (do Comitê) Patrick Leahy e os membros por seu esforço que reforçará a cooperação bipartidária”.

O também Presidente do Comitê de Migração da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unido solicitou ao Senado modificar o projeto de lei com o fim de ampliar “o caminho à cidadania” e desta maneira fazer com que um maior número de pessoas possa “sair das sombras”.

O projeto de lei de 867 páginas permitiria que onze milhões de residentes ilegais nos Estados Unidos, obtenham a condição de imigrante temporário sempre e quando cumprirem alguns requisitos sugeridos pela lei, conforme informou o jornal “The Washington Post”.

Um deles é que a pessoa que entra nesta lei, deveria ter chegado ao país antes de 31 de dezembro de 2011 e permanecido de forma contínua no mesmo. No comunicado, Dom Gómez criticou os aspectos relacionados à família no sistema de imigração, e escreveu que “não devemos abandonar nosso enfoque nas famílias, que são a coluna vertebral de nossa sociedade”.

Assinalou também que “a unidade familiar, baseada na união de um homem e uma mulher e seus filhos, deve continuar sendo a pedra angular do sistema de imigração de nossa nação”. Conforme informou a agência Reuters, o grupo que propõe o projeto de lei na Câmara de Representantes discute com a oposição se o acesso ao Sistema de Saúde Federal deveria estar proibida para os imigrantes sem documentos durante a transição à residência legal e ao status de residente permanente. Por outro lado vários republicanos da Câmara disseram que o projeto de lei do Senado não passará à Câmara. (SP)










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