Papa celebra Missa na Capela Santa Marta e pede oração pelo povo chinês
Cidade do Vaticano (RV) – Como todas as manhãs, Papa Francisco celebrou Missa
na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual participaram os funcionários do
Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, guiados pelo presidente, Dom Claudio
Maria Celli.
Hoje, por ocasião do dia de oração pela Igreja na China, participaram
também da celebração Eucarística o Secretário da Congregação para a Evangelização
dos Povos, o Arcebispo Dom Sávio Hon Tai-Fai, e um grupo de sacerdotes, religiosas,
seminaristas e leigos chineses. Com efeito, o Papa pediu aos presentes para rezarem
“pelo nobre povo chinês, a fim de que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o proteja.
Na
sua homilia da Missa, na comemoração de Maria Auxiliadora, o Santo Padre pediu duas
graças, próprias de um cristão: “Suportar com paciência e vencer com amor”. Com efeito,
disse, não é fácil “suportar com paciência”, diante das dificuldades ou problemas
que provêm do coração, da alma ou do nosso interior. Mas, suportar, não quer dizer
carregar as dificuldades, e acrescentou:
“Suportar é assumir a dificuldade
e ter a força de transformá-la, para que ela não nos desanime. Ter a força de sublimá-la
é uma virtude cristã. São Paulo fala muitas vezes de suportar, ou seja, não se deixar
arrastar pelas dificuldades. De fato, o cristão tem a força de suportar, porque suportar
é uma graça, que devemos pedir, sobretudo, na hora do desânimo”.
A outra
graça que o Papa invocou em sua reflexão é “vencer com amor”, e explicou:
"Pode-se
vencer em tantas maneiras. Mas, a graça que pedimos, hoje, é a de vencer com amor.
E isto não é fácil, sobretudo quando os nossos inimigos nos fazem sofrer. Às vezes,
temos vontade de vingar-nos. Eis porque não é fácil e é preciso vencer tudo com o
amor. O amor nos foi ensinado pelo Senhor, que nos exortou a amar a todos”.
O
Santo Padre concluiu sua homilia com a exortação a amar os nossos inimigos e os que
nos fazem sofrer. Seremos cristãos derrotados se não rezarmos e perdoarmos os nossos
inimigos. (MT)