Uma África unida beneficia todo o mundo - D. Carlos Azevedo acerca do livro "Bonga
Kwenda, um combatente angolano da liberdade africana"
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O mundo sairia
a ganhar com uma África unida e descomplexada... Palavras de D. Carlos Azevedo, delegado
do Pontificio Conselho para a Cultura, um dos oradores, ao lado do P. Federico Lombardi,
da historiadora guineense, Patricia Godinho Gomes e outros, na apresentação do livro
"Bonga Kwenda, um cambatente angolano da liberdade africana". Da autoria
do colega Filomeno Lopes, este livro entrevista que traz também reflexões de alguns
outros intelectuais dos PALOP, pretende demonstrar, numa óptica filosófica, que, por
ter ao longo da carreira musical, iniciada em 1972, usado a música como forma de trazer
a público os probelamas e sonhos dos povos africanos - tudo sem se deixar alinhar
por partidos políticos ou ideologias - o Bonga pode ser considerado um combatente
pela libertação da África do jugo colonial e dos políticos sem estratégias de bem
comum. O livro, apresentado sexta-feira 10, na Sala Marconi da Rádio Vaticano,
constitui, segundo D. Carlos Azevedo um canto à liberdade...
O livro editado
pela Harmattan Itália tem contribuições de Domingos das Neves e Moisés Malumbu, respectivamente
jurista e sociologo angolanos, Patricia Godinho Gomes, historiadora guineense da Universidade
de Cagliari, Falali Koudawo, sociologo senegalês, actual Reitor da Universidade Colinas
do Boé, na Guiné-Bissau e ainda o prefácio de Domingos Simões Pereira, guineense,
ex-secretário geral da CPLP.