Roma (RV) – Dois homens de religião cristã, respectivamente um libanês e um
saudita, foram condenados por um tribunal de Al-Khobar, na Arábia Saudita, com a acusação
de terem convertido ao cristianismo, com força, uma colega que trabalhava com eles
em uma empresa de seguros. A jovem, da qual até o momento não foi divulgada a identidade
e que agora trabalha na Suécia sob a proteção de algumas Ongs, apareceu na televisão
afirmando a autonomia da sua conversão e rejeita retornar à pátria apesar dos apelos
da família e das negociações em andamento entre a Embaixada saudita em Estocolmo e
as autoridades suecas.
A Arábia Saudita é um reino ultraconservador – recorda
a agência AsiaNews – onde os muçulmanos que se convertem a outra religião podem ser
condenados até mesmo à pena de morte. Entretanto, os dois “culpados” receberam uma
condenação, respectivamente a seis anos de reclusão e 300 chicotadas e a dois anos
de prisão e 200 chicotadas, mas comunicaram que irão recorrer da sentença. (SP)