2013-05-10 12:06:30

Governo nos EUA pede apoio das Igrejas para limitar armas


Washington (RV) – O governo dos Estados Unidos se dirigiu aos líderes religiosos do país em busca de consenso para limitar o número e a facilidade de acesso às armas de fogo. Estima-se que circulem no país 200 milhões de fuzis, revólveres e armas automáticas que deixam entre 10 e 15 mil mortos por ano.

Na última segunda-feira, 6, o Vice-presidente, Joe Biden, teve uma reunião com quinze líderes de crenças e religiões diferentes, para sensibilizar a cidadania que o porte de arma “não é um direito divino”. O encontro, segundo a imprensa local, se encerrou com um momento de meditação e oração.

Apesar da comoção popular pela série de tragédias recentes envolvendo desequilibrados armados e vidas inocentes, a primeira tentativa de aprovar normas mais restritivas para a compra e a posse de armas fracassou em abril passado. Não só a oposição republicana fez muro, mas muitos democráticos temeram perder o apoio de eleitores e financiamentos de grupos pró-armas.
A Casa Branca propôs controles mais severos sobre o passado dos compradores de armas, restrições para pessoas com problemas mentais e outras normas para limitar a violência causada por armas.

No encontro com o Vice-Presidente, estavam também os cristãos evangélicos e os conservadores, tradicionalmente mais próximos dos republicanos e prontos a considerar o direito de possuir amras como sinal de liberdade e identidade estadunidense.

Representando os católicos, estava presente a Irmã Marge Clark, do grupo Network.
(CM)







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