Governo nos EUA pede apoio das Igrejas para limitar armas
Washington (RV) – O governo dos Estados Unidos se dirigiu aos líderes religiosos
do país em busca de consenso para limitar o número e a facilidade de acesso às armas
de fogo. Estima-se que circulem no país 200 milhões de fuzis, revólveres e armas automáticas
que deixam entre 10 e 15 mil mortos por ano.
Na última segunda-feira, 6, o
Vice-presidente, Joe Biden, teve uma reunião com quinze líderes de crenças e religiões
diferentes, para sensibilizar a cidadania que o porte de arma “não é um direito divino”.
O encontro, segundo a imprensa local, se encerrou com um momento de meditação e oração.
Apesar da comoção popular pela série de tragédias recentes envolvendo desequilibrados
armados e vidas inocentes, a primeira tentativa de aprovar normas mais restritivas
para a compra e a posse de armas fracassou em abril passado. Não só a oposição republicana
fez muro, mas muitos democráticos temeram perder o apoio de eleitores e financiamentos
de grupos pró-armas. A Casa Branca propôs controles mais severos sobre o passado
dos compradores de armas, restrições para pessoas com problemas mentais e outras normas
para limitar a violência causada por armas.
No encontro com o Vice-Presidente,
estavam também os cristãos evangélicos e os conservadores, tradicionalmente mais próximos
dos republicanos e prontos a considerar o direito de possuir amras como sinal de liberdade
e identidade estadunidense.
Representando os católicos, estava presente a
Irmã Marge Clark, do grupo Network. (CM)