2013-05-09 20:21:05

Bispos mexicanos consideram "um presente extraordinário" canonização de religiosa no próximo domingo


Cidade do México (RV) – O Episcopado mexicano qualificou nesta quinta-feira como “um presente extraordinário” a canonização da Beata mexicana Maria Guadalupe García Zavala, mais conhecida como Madre Lupita, a ser realizada no próximo domingo no Vaticano, pelo Papa Francisco.

A religiosa, nascida em 1878 e falecida em 1963, fundou a Congregação das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres.

Num comunicado, a Conferência dos Bispos do México pediu aos fiéis para tomarem parte nas celebrações a serem realizadas no domingo nas catedrais e nas paróquias do país em honra à religiosa mexicana. "Contemplar nos altares uma cristã, nascida em nossa pátria, é um presente extraordinário que nos enche de esperança”, acrescentou a nota.

Madre Lupita, mesmo estando comprometida com o matrimônio aos 23 anos, decidiu tornar-se religiosa para dedicar-se “ao serviço dos enfermos e dos pobres”.

Em uma época de perseguição religiosa no México, durante a chamada “guerra cristera”, no século passado, junto com as irmãs da congregação que fundou, protegeu a religiosos como o Arcebispo de Guadalajara Francisco Orozco, mas também a soldados envolvidos na perseguição.

“Os soldados, não somente não molestaram as religiosas, mas também as defenderam, da mesma forma que aos enfermos”.

A perseguição religiosa no México teve início em 1911, porém intensificou-se entre 1926 e 1929. A congregação religiosa que fundou, junto com o sacerdote Cipriano Iñiguez, abriu 11 fundações no México. Ademais conta com 22 casas de assistência no próprio México, no Peru, na Islândia, Grécia e Itália.

A Igreja Católica atribui a Madre Lupita um milagre, ao ser curado de uma forma inexplicável para a ciência, o mexicano Abraham Areceo Higaresa, que sofria de uma pancreatite muito grave. O doente estava hospitalizado em um centro de tratamento da Congregação e rezou à Madre Lupita pedindo que o ajudasse.

Em 25 de abril de 2004, a religiosa mexicana foi proclamada beata pelo Papa João Paulo II. (JE)









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