2013-05-03 14:51:51

Síria: ainda nenhuma informação sobre os bispos sequestrados


Konigstein (RV) – Apesar de não ter informação alguma sobre o paradeiro dos Bispos ortodoxos sequestrados em 22 de abril, um porta-voz oficial da Igreja greco-ortodoxa de Aleppo (Síria) denunciou que “há muitos cristãos sendo sequestrados agora na Síria”. As autoridades religiosas foram sequestradas perto da fronteira da Síria com a Turquia, quando se dirigiam para pagar o resgate de dois sacerdotes sequestrados há alguns meses.

Em declarações à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em 29 de abril, o porta-voz, que pediu manter sua identidade em segredo por razões de segurança, indicou que não se realizou nenhum contato nem com os Bispos nem com seus sequestradores. Esta falta de informação, segundo o porta-voz ortodoxo, não tem precedentes, em uma época em que o sequestro de cristãos se proliferou na região.

“Ainda não sabemos onde estão os dois arcebispos ou quem os levou”, lamentou. Na região, “há muitos cristãos sendo sequestrados e esta é a primeira vez em que não temos absolutamente nenhuma pista do que aconteceu, onde ninguém se responsabilizou pelos seqüestros”, disse.

O porta-voz dos bispos greco-ortodoxos advertiu também que o Bispo da Igreja sírio-ortodoxa, Dom Yuhanna Ibrahim, encontra-se enfermo, “problema que ameaça sua vida, se não receber medicamentos”. “Os cristãos estão preocupados e querem expressar sua indignação sobre o que aconteceu”, disse, advertindo que “cada passo deve ser cuidadosamente estudado. Temos que pensar em qual será a resposta dos seqüestradores”. O porta-voz ortodoxo exortou ainda que se mantenha a pressão internacional para que os arcebispos sejam libertados.

“Até agora, a comunidade internacional fez muito bem em colocar pressão. Não queremos que essa pressão diminua”, afirmou, e pediu aos cristãos “e a todas as pessoas de boa vontade” para que rezem pela libertação dos prelados. “O que é muito triste é que ambos os homens estavam entre os que mais trabalhavam pela paz, e ainda assim, nesta época de conflito, estão entre os que pagam o preço mais alto”, lamentou. (SP)








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