2013-04-29 20:49:47

Península coreana: para Igreja "a cooperação Norte-Sul não foi totalmente interrompida"


Cidade do Vaticano (RV) - A Coreia do Sul começou a trazer de volta seus trabalhadores e operários que atuam no complexo industrial de Kaesong, uma zona de produção econômica no confim entre as Coreias, fruto da cooperação entre os governos do Norte e Sul da península.

Segundo os observadores é um sinal negativo, que poderia levar ao fechamento definitivo do complexo de Kaesong, último ponto de contato entre as duas Coreias.

A produção na zona industrial conjunta, fundada em 2004 e situada a 10Km dentro do território norte-coreano, está suspensa desde o início deste mês de abril e a Coreia do Norte já retirou seus trabalhadores.

O diretor das Comunicações Sociais na Arquidiocese de Seul, Fr. Matthias Hur Young-yup, comentou à agência Fides: "Esperamos que Kaesong permaneça sempre uma janela de diálogo aberta, embora possa haver um fechamento temporário."

"A cooperação com a Coreia do Norte segue adiante de forma menos oficial e quase oculta para a opinião pública. Basta pensar que, neste clima de tensão, o governo de Pyongyang autorizou uma viagem humanitária ao Pe. Gerard Hammond, expoente da Caritas Coreia."

"E, se olho para os cidadãos sul-coreanos, não vejo particulares alarmes ou medos. Como povo da Coreia do Sul e como Igreja reiteramos um profundo desejo de paz", destacou.

A tensão na península coreana cresceu após as ameaças de uma guerra nuclear, pronunciadas por Pyongyang, e levou a uma série de esforços diplomáticos que buscam resolver a crise.

As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra após a guerra da Coreia (1950-1953), concluída com um armistício, e não com um tratado de paz. (RL)







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