Moçambique: Jornalistas da CPLP desencorajam banalização da profissão
Oiça aqui a cronica do encontro Moçambique acolheu
nos dias 24 e 25 de Abril corrente, o Congresso dos Jornalistas de Língua Portuguesa.
No evento promovido pela Federação dos Jornalistas de Língua Portuguesa, foram discutidos
diversos temas, dentre os quais a difamação e calunia, os crimes de imprensa, ética
e deontologia profissional do jornalista e o cidadão repórter. Os participantes
mostraram-se bastante preocupados com alguns problemas que enfermam a classe jornalística,
sobretudo a banalização da profissão pelos cidadãos repórteres, os quais fazem a recolha
e divulgação das informações sem observar questões éticas e deontológicas. "Os
cidadãos repórteres em nada contribuem para o engrandecimento da profissão jornalística" Segundo
o secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas de Moçambique, Eduardo Constantino,
o encontro de dois dias, serviu de uma ocasião para a troca de experiências entre
países da CPLP na área do jornalismo. Para Eduardo Constantino, os cidadãos repórteres
em nada contribuem para o engrandecimento da profissão jornalística.
Para Tuca
Melges, da Associação Paulistas dos Profissionais de Comunicação Social do Brasil,
os jornalistas têm uma grande responsabilidade pelo trabalho que fazem e que ninguém
deve banalizar esta nobre profissão.
"…a informação vinda do cidadão repórter
é apenas um ponto de partida para o jornalista…" No entanto, Alcimir Carmo, da
Federação Nacional dos Jornalistas do Brasil e José Miguel do Semanário Católico de
Macau respectivamente, são unânimes em afirmar que o cidadão repórter é bem-vindo,
desde o momento que ele contribua para o trabalho dos jornalistas. E acrescentam,
a informação vinda do cidadão repórter, é apenas um ponto de partida para o jornalista
dar seguimento ao assunto. De referir que a anteceder o Congresso dos Jornalistas
da CPLP, foram eleitos novos órgãos em Assembleia Geral, dentre os quais, o Presidente
da Federação de Jornalistas de Língua Portuguesa, Alcimir Carmo, para quem os desafios
pela frente são enormes. Hermínio José