2013-04-26 18:32:30

Bispos sul-coreanos definem em Assembleia Geral prioridades para 2013


Seul (RV) - Novos mártires, combate à pedofilia e reconciliação com o Norte: esses foram os temas debatidos na última Assembleia Geral da Conferência episcopal sul-coreana, que estabeleceu uma série de prioridades para o ano em andamento.

De um lado, uma particular atenção para a situação norte-coreana, com a decisão de apresentar à Congregação das Causas dos Santos uma causa de beatificação para o bispo de Pyongyang e seus companheiros mártires; de outro lado, uma especial atenção para a aplicação das linhas mestras da Congregação para a Doutrina da Fé endereçada aos episcopados do mundo inteiro.

Efetivamente, no documento conclusivo os prelados apresentam uma série de prioridades para as atividades da Igreja neste ano.

"Após discussão, os bispos decidiram pedir à Congregação das Causas dos Santos a abertura de uma causa de beatificação para o bispo Francis Hong Yong-ho e seus 80 companheiros.

Trata-se do bispo de Pyongyang, nascido em 1906, até hoje indicado no Anuário Pontifício como titular da diocese, embora indicado como "desaparecido". De fato, seu paradeiro é desconhecido desde 1949.

Durante a Assembléia Geral os bispos sul-coreanos deram amplo espaço também à reconciliação entre as duas Coréias.

Os bispos reviram e aprovaram o plano oficial para o "Mês de oração pela reconciliação e a unidade do povo coreano", organizado pela Comissão Episcopal para a Reconciliação da Coréia, presidida por Dom Peter Lee Ki-heon, cuja finalidade é "mudar a rígida percepção que o povo tem da Coréia do Norte".

Ademais, foi aprovada a tentativa de organizar um Congresso comum (entre Norte e Sul) das religiões pela paz.

Por fim, a Conferência episcopal aprovou a decisão de preparar as linhas mestras do país no combate à pedofilia no clero.

Trata-se de uma resposta à Congregação para a Doutrina da Fé que – por vontade de Bento XVI – enviou aos episcopados do mundo inteiro um texto para combater abusos praticados contra menores pedindo, ao mesmo tempo, que tal texto fosse "nacionalizado" e colocado em prática. O secretário-geral do episcopado foi encarregado de preparar o texto, que depois será enviado a Roma para a aprovação final. (RL)







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