2013-04-25 15:31:25

Card. Kasper: "Sinais trazem esperança; fatos causarão oposição"


Cidade do Vaticano (RV) – No primeiro mês de Pontificado, Papa Francisco manifestou uma série de gestos de sua “renúncia a tudo aquilo que possa relacionar a Cúria Romana a uma corte imperial”. Foi o que afirmou o Presidente emérito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper, numa entrevista ao Serviço de Informação Religiosa (SIR).

Para o Cardeal, “até o momento, foram apenas sinais, mas sinais que trazem esperança. Existe uma visão de esperança para a Igreja”.”Por outro lado, não sejamos ingênuos. O Evangelho sempre encontrará oposição, assim, estou certo que logo este Papa será alvo de ataques”. “Por isto – continua o Cardeal – o Papa tem necessidade do apoio e das orações de todas as pessoas de boa vontade”.

Na entrevista, o purpurado se deteve, em particular, no grupo de oitos Cardeais dos cinco continentes, nomeados para ajudar o Santo Padre no governo da Igreja e na reforma da Cúria: “hoje, o período do eurocentrismo passou. Porém, o nosso mundo globalizado, em constantes e velozes mudanças, é muito complexo. Assim o Papa, para o seu governo, tem necessidade de consultores de todos os continentes com suas culturas muito diversificadas. É necessário agora realizar mais expressamente a ideia de colegialidade e da unidade na multiplicidade, como expressou o Concílio Vaticano II”.

O Cardeal Kasper viveu o Conclave “como um evento profundamente espiritual; existia a sensação de um sopro do Espírito Santo, que agora se expandiu ao povo de Deus. Existia uma visão de esperança para a Igreja”, conclui. (JE)









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