Baptismos em várias partes da África pela Páscoa. Em Moçambique houve também uma
mensagem do Presidente aos cristãos
Em Moçambique, a Páscoa
decorreu num clima de alegria, de paz e com muitos baptismos. O Presidente da República
não deixou de saudar os cristãos por este importante evento do cristianismo. Ouça
a crónica do nosso correspondente, Hermínio José Doce... **Também noutros
países da África a Páscoa foi marcada por milhares de baptismos, sendo a festa da
Ressurreição de Cristo” o momento inaugural ideal para a vida dum cristão” – disse
o P. Fernand Assoumou, dos Camaõres, segundo o qual a Páscoa deste ano tinha um carácter
particular por ser a primeira do Papa Francisco, referia o quotidiano nacional, Cameroun
Tribune. No Senegal os Serviços de Difusão e Comunicação da arquidiocese de Dakar
sublinharam, num comunicado, que houve 1804 baptizados entre crianças e adultos apenas
na arquidiocese da capital, durante a vigília pascal. A maior parte destes baptizados
(86.7%) são pessoas adultas e provêm das zonas rurais, e nunca conheceram o cristianismo
nem na infância, nem na adolescência, diz o comunicado. Na sua homilia, o arcebispo
de Dakar o Cardeal Sarr prestou homenagem à mulher “símbolo rico de significado para
nós” pois são elas, as mulheres, que por natureza e por vocação, aquelas que concebem
e dão a vida, dão à luz, e cuidam da vida com aquela ternura maternal que as caracteriza.
As mulheres são as que levam a vida até ao seu mandato", disse ainda, também foram
ao enterro de Jesus, na noite de sexta-feira, e foram as primeiras a receber a grande
mensagem da vida ressuscitada", concluiu o Cardeal. Na Costa do Marfim ", o Paquinou",
nome local da Páscoa é "um grande momento" de encontros familiares. Os que se tinham
dispersado pelas vilas em todo o país voltam ao rebanho para celebrar o evento. Estes
encontros são também uma oportunidade para reflectir em conjunto sobre questões de
desenvolvimento da terra. Paquinou tem também um aspecto festivo, caracterizado normalmente
por danças, jogos de futebol, entre outros, informa o diário marfinense ", Fraternité
Matin" no seu site, querendo em tudo significar que, com Jesus Cristo, o sofrimento,
a morte, o mal, não têm a última palavra. Em Burkina Faso, a Páscoa é também uma
celebração religiosa e festiva. Enquanto em outros lugares, "corre-se à procura de
ovos de Páscoa, coelhos ou chocolate", a "Páscoa gastronómica" país é "o peixe grelhado".
O diário pró-governamental "Sidwaya" informou que os Ouagalais (habitantes de Ouagadougou),
não se privam deste prato do "ressuscitado". "Eles às vezes o consumem até morrerem,
porque há cada ano, muitos casos de intoxicação devido à má conservação dos peixes
nas tabernas".