São Paulo (RV) – O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, divulgou
sua mensagem de Semana Santa aos bispos, padres, diáconos, seminaristas, religiosos,
consagrados e a todos os leigos da Arquidiocese.
No início da mensagem, o cardeal
fala dos acontecimentos vividos em Roma e agradece pela oração dos fiéis pela Igreja.
De acordo com Dom Odilo, todos os acontecimentos ocorridos, desde a renúncia de Bento
16 até a escolha do papa Francisco, foram momentos que, durante o Ano da Fé, “ajudaram-nos
a aprofundar nossa fé na Igreja e a melhor nos sentirmos parte dela: ‘creio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica’. Tenho a certeza de que saímos todos fortalecidos
na fé e mais dispostos para testemunhar aos outros a alegria da nossa pertença à Igreja
Católica!”.
Sobre a Semana Santa, o Arcebispo convida para que os fiéis vivam
“intensamente o solene Tríduo Pascal”. “Agradeçamos os dons preciosos da Eucaristia
e do Sacerdócio Ministerial cristão, instituídos por Jesus Cristo na última ceia.
Depois, recolhamo-nos em oração e na escuta atenta da Palavra de Deus, fazendo jejum
e penitência. Quanta coisa bonita a Igreja nos convida a celebrar!”.
“Seja
o Tríduo Pascal a ocasião para um verdadeiro “retiro espiritual” para todos. E não
deixemos de acolher com gratidão a misericórdia de Deus através do perdão sacramental,
celebrando a Páscoa com o coração renovado. Neste Ano da Fé, não deixemos de pedir
perdão a Deus pelos pecados contra a fé da Igreja, pela nossa pouca fé ou até pelo
desleixo em cultivar melhor a fé recebida no nosso Batismo”, escreve na mensagem. No
domingo, 31, a Igreja celebra a “Páscoa do Senhor”. Para este momento de celebração
de fé o arcebispo, também enviou uma mensagem na qual destaca que “na Páscoa, nós
anunciamos e afirmamos um grande ‘Mistério da fé’: Nosso Senhor e Salvador, Jesus
Cristo, que foi condenado à morte, morreu na cruz e foi sepultado, ressuscitou da
morte e manifestou-se vivo a seus discípulos e a muitas outras pessoas! Venceu a morte
e manifestou plenamente a vida e a glória de Deus, que também já tinha antes da morte,
mas não aparecia na sua condição humana”.