Quinta-feira Santa: significado e importância da "Missa dos santos óleos", nas palavras
de Dom Demétrio Valentini
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, vivendo a Semana Santa em preparação para a Páscoa
do Senhor – ocasião em que celebramos os mistérios da Paixão, morte e Ressurreição
de nosso Salvador –, chegamos hoje à Quinta-feira Santa, que nos insere no âmago do
Mistério pascal de Cristo.
De fato, nas "Igrejas Catedrais", pela manhã, temos
a "Missa do Crisma", prelúdio do Tríduo Pascal – que se inicia propriamente com a
Missa vespertina da Ceia do Senhor.
Na "Missa do Crisma" se abençoa o óleo
dos catecúmenos e dos enfermos e se consagra o Santo Crisma, daí, ser também chamada
"Missa dos santos óleos".
Renovam-se nela as promessas sacerdotais pronunciadas
no dia da ordenação, sendo por isso também chamada Missa da Unidade, "expressando
a comunhão diocesana em torno do mistério pascal de Cristo, sendo um momento muito
intenso de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização
dos sacramentos da vida da Igreja", como nos explica o bispo de Jales, interior de
São Paulo, Dom Luiz Demétrio Valentini, que nos faz uma clara e articulada breve reflexão
a esse propósito.
Antes de passar a palavra ao bispo de Jales, vale ressaltar
que o ordinário do lugar – ou seja, o bispo, que é aquele que preside a esta celebração
– tem a faculdade, por razão de conveniência pastoral, de antecipar a "Missa dos santos
óleos" da Quinta-feira Santa, se assim o quiser.
Mas ouçamos então Dom Demétrio,
que nos fala agora sobre o significado e a importância desta celebração: (RL)