2013-03-25 11:52:19

Documentário francês mostra manifestações da fé em vários locais do mundo


Rio de Janeiro (RJ) - O documentário “Era uma vez uma fé”, que será apresentado na Mostra de Cinema do Festival da Juventude durante a JMJ, teve a pré-estreia na noite de 21 de março. Pela primeira vez, foi escolhido o prédio da sede do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 para transmitir um filme do Festival. Além disso, também foi a primeira pré-estreia aberta ao público. Os filmes já apresentados foram “Os Miseráveis”, no dia 31 de janeiro e “Indomável Sonhadora”, em 21 de fevereiro.

A ideia do documentário surgiu a partir de alguns questionamentos de dois rapazes franceses, Gabriel de Lépinau e Charles Guilhamon, que na época tinham 24 e 22 anos, respectivamente. Perguntas sobre como a fé cristã se manifesta nos habitantes de regiões onde cristãos são minoria, ou onde são perseguidos, impulsionaram os dois rapazes a viajarem por um ano visitando lugares como România, Turquia, Síria, Iraque, Índia, Nepal, Mauritânia, Argélia, e até mesmo o nosso país, no Amazonas.

Segundo Aline Macedo, responsável pelas pré-estreias do setor de Cinema da JMJ, “os filmes escolhidos valorizam os sentimentos e as atitudes que são importantes para os cristãos, como o amor, a piedade, a esperança e os dons da humanidade”.

“A fé – a mesma nas savanas, nos montes tibetanos e na selva amazônica?”. Essa pergunta que os motivou é de alguma maneira, bastante semelhante ao que viveremos em breve na Jornada Mundial da Juventude. Ainda de acordo com a Aline, a história do filme está muito alinhada ao tema da Campanha da Fraternidade, “Eis-me aqui, envia-me!” (IS 6,8). Comentou ainda que o documentário é uma aula de catequese, de missão. Os dois jovens cristãos “saíram com suas bicicletas, pedalando o mundo inteiro, partindo da França com uma pergunta na cabeça: será que nós somos iguais?”, questionou.

Para o voluntário William Johnson, poderemos de certa forma ter a mesma sensação dos dois aventureiros, porque afinal, a diferença entre a Jornada Mundial da Juventude e a jornada do Gabriel e do Charles se dá pelo fato de que milhões de jovens se reunirão aqui no Rio e, portanto, não se tratará de um caso isolado, como no filme. “O que a gente pode vir a sentir é um espírito de fraternidade e de comunhão”, afirmou.

Já para a jovem de 19 anos, Carolina del Pilar, a JMJ será importante por confirmar sua fé e, além disso, também entende a vida como uma viagem, pelas experiências novas que ela traz e pelas suas crenças que a ajudam seguir seu caminho.
(CM-jmj)








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