Documentário francês mostra manifestações da fé em vários locais do mundo
Rio de Janeiro (RJ) - O documentário “Era uma vez uma fé”, que será apresentado
na Mostra de Cinema do Festival da Juventude durante a JMJ, teve a pré-estreia na
noite de 21 de março. Pela primeira vez, foi escolhido o prédio da sede do Comitê
Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 para transmitir um filme do Festival. Além
disso, também foi a primeira pré-estreia aberta ao público. Os filmes já apresentados
foram “Os Miseráveis”, no dia 31 de janeiro e “Indomável Sonhadora”, em 21 de fevereiro.
A
ideia do documentário surgiu a partir de alguns questionamentos de dois rapazes franceses,
Gabriel de Lépinau e Charles Guilhamon, que na época tinham 24 e 22 anos, respectivamente.
Perguntas sobre como a fé cristã se manifesta nos habitantes de regiões onde cristãos
são minoria, ou onde são perseguidos, impulsionaram os dois rapazes a viajarem por
um ano visitando lugares como România, Turquia, Síria, Iraque, Índia, Nepal, Mauritânia,
Argélia, e até mesmo o nosso país, no Amazonas.
Segundo Aline Macedo, responsável
pelas pré-estreias do setor de Cinema da JMJ, “os filmes escolhidos valorizam os sentimentos
e as atitudes que são importantes para os cristãos, como o amor, a piedade, a esperança
e os dons da humanidade”.
“A fé – a mesma nas savanas, nos montes tibetanos
e na selva amazônica?”. Essa pergunta que os motivou é de alguma maneira, bastante
semelhante ao que viveremos em breve na Jornada Mundial da Juventude. Ainda de acordo
com a Aline, a história do filme está muito alinhada ao tema da Campanha da Fraternidade,
“Eis-me aqui, envia-me!” (IS 6,8). Comentou ainda que o documentário é uma aula de
catequese, de missão. Os dois jovens cristãos “saíram com suas bicicletas, pedalando
o mundo inteiro, partindo da França com uma pergunta na cabeça: será que nós somos
iguais?”, questionou.
Para o voluntário William Johnson, poderemos de certa
forma ter a mesma sensação dos dois aventureiros, porque afinal, a diferença entre
a Jornada Mundial da Juventude e a jornada do Gabriel e do Charles se dá pelo fato
de que milhões de jovens se reunirão aqui no Rio e, portanto, não se tratará de um
caso isolado, como no filme. “O que a gente pode vir a sentir é um espírito de fraternidade
e de comunhão”, afirmou.
Já para a jovem de 19 anos, Carolina del Pilar, a
JMJ será importante por confirmar sua fé e, além disso, também entende a vida como
uma viagem, pelas experiências novas que ela traz e pelas suas crenças que a ajudam
seguir seu caminho. (CM-jmj)