Cidade do Vaticano (RV) - Na última quarta-feira
13 de março de 2013, o Cardeal Proto-diácono Jean Louis-Tauran, anunciou do balcão
central da Basílica São Pedro a eleição do novo Pontífice, o Papa Francisco.
As
milhares de pessoas presentes na Praça São Pedro e quantos acompanhavam através dos
Meios de Comunicação vibraram com o anúncio do sucessor de Pedro, após todas as expectativas
vividas durante a Sé Vacante e o Conclave.
O texto do anúncio é inspirado no
Evangelho de São Lucas, capítulo 2, quando o anjo anuncia aos pastores o nascimento
do Messias: “Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será a alegria para
todo o Povo: hoje vos nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Jesus”.
A
origem da fórmula usada no anúncio da eleição do Papa não é muito antiga. Alguns historiadores
referem que ela foi usada pela primeira vez na eleição do Papa Martinho V, em 1417,
escolhido como novo Papa por uma assembléia eleitora composta por Cardeais e por representantes
das cinco nações em que eram divididos os membros do Concílio de Constância. O anúncio
também adquiriu a conotação de que ‘(Finalmente), temos um Papa (um só)’, pois neste
época, havia a disputa entre os anti-papa de Avignon, na França e o de Roma, ou seja,
haviam três Papas.
Desta forma, a inclusão oficial do Habemus papam
é, seguramente, anterior ao ano de 1484, quando foi usada no anúncio da eleição de
João Batista Cybo, que assumiu o nome de Inocêncio VIII.
No anúncio da eleição
de Bento XVI em 19 de abril de 2005, pronunciado pelo Cardeal chileno Jorge Arturo
Medina Estevez, a fórmula foi precedida pela saudação “Irmãos e Irmãs caríssimos,
em diversas línguas. E, em 16 de outubro de 1978, o Proto-diácono Pericle Felice,
anunciava a eleição do João Paulo II. (JE)