2013-03-13 19:56:36

João, Gregório, Bento: os nomes de Papas mais usados na história


Na história bimilenária da Igreja, alguns nomes estão indissoluvelmente ligados ao de Pedro. São os nomes dos seus sucessores, escolhidos pelos Pontífices depois da eleição.
Na eleição do Pontífice, alguns momentos são fragmentos de história partilhados na Capela Sistina apenas pelos cardeais do Colégio Cardinalício, antes de serem conhecidos também pela multidão reunida na Praça de São Pedro e em todo o mundo. São aqueles que definem o limite temporal entre a Sede Vacante e o início do novo Pontificado. São os momentos em que, depois de uma votação válida, o decano do Colégio Cardinalício pergunta ao eleito se aceita a eleição como Sumo Pontífice. Em caso de resposta afirmativa, ele dirige, sempre em latim, uma segunda pergunta ao novo Papa: "Quo nomine vis vocari?" (Como queres ser chamado?).

O novo Pontífice, de acordo com uma tradição bem estabelecida, revela o próprio nome escolhendo um diferente do seu nome de registo. É uma escolha, esta, que é semelhante à do primeiro Papa, São Pedro, cujo nome de baptismo era Simão. Um costume – o de mudar de nome - que se tornou prática a partir do ano Mil para recordar que a eleição para a Cátedra de Pedro é como um segundo nascimento. O novo nome sela a passagem de uma vida, iluminada pela resposta ao chamamento de Deus, para um ministério, o petrino, que renova esta vocação na sucessão apostólica.

O nome mais utilizado é João, escolhido pela primeira vez em 523 por São João primeiro, Papa e mártir. O último Pontífice a escolher este nome foi o Papa Angelo Giuseppe Roncalli, João XXIII, em 1958. Em 1978, o novo Papa Albino Luciani, introduz uma novidade absoluta: a novidade do duplo nome, João Paulo, em homenagem aos dois Papas que o precederam, João XXIII e Paulo VI. Uma escolha também repetida pelo seu sucessor, Karol Wojtyla.
Entre os nomes mais usados​​, também Gregório (o último Papa a escolher este nome foi Gregório XVI, em 1831) e Bento. Na primeira audiência geral, aos 27 de Abril de 2005, Bento XVI explicou que ele escolheu este nome para se unir, idealmente, ao Pontífice Bento XV, "que guiou a Igreja num período atormentado por causa do primeiro conflito mundial" e à extraordinária figura do grande "Patriarca do monaquismo ocidental, São Bento de Núrsia, co-padroeiro da Europa".


Outros nomes que aparecem repetidamente nos dois mil anos de história do Papado são Clemente, Inocêncio, Leão e Pio. Na lista dos nomes dos Pontífices faltam, entre outros, os de José, Francisco, Tiago, André e Lucas. Nenhum Papa, finalmente, escolheu para chamado Pedro como o primeiro Papa. O nome escolhido pelo novo Papa será revelado pelo Cardeal Protodiácono, o francês Jean-Louis Tauran, depois do anúncio "Habemus Papam" e as palavras seguintes em latim "qui sibi nomen imposuit "...








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