Cidade do Vaticano (RV) – Após a Missa Pro Eligendo Pontifice na manhã
de terça-feira,12, a procissão de entrada na Capela Sistina e o ‘extra omnes’,
realizou-se a primeira votação do Conclave.
As operações de voto para a escolha
do Pontífice obedecem a seguinte forma: - a primeira fase do escrutínio (pré-escrutínio),
compreende a preparação das cédulas, a extração dos escrutinadores, os infirmarii
e os revisores. - a segunda fase é o escrutínio: colocação das cédulas na urna,
contagem do número de cédulas e escrutínio dos votos. - a terceira fase é o pós-escrutínio,
que compreende: 1) a contagem dos votos; 2) o sua conferência; 3) a queima das cédulas. -
Caso seja realizada em seguida uma segunda votação, as cédulas da votação precedente
são queimadas junto com esta segunda votação. - são necessários ao menos 2/3 dos
votos. Caso a escolha deva ser realizada entre dois candidatos, é necessário sempre
os 2/3 dos cardeais presentes e votantes, já que estes dois cardeais candidatos não
votam. - a eleição é realizada unicamente pelo voto secreto (norma confirmada pelo
último Motu Proprio de Bento XVI de 22 de fevereiro de 2013). - após três
dias sem êxito (12 escrutínios ou 13 se a primeira votação for realizada na abertura
do Conclave), os escrutínios são suspensos ao máximo por um dia para uma pausa de
oração e de conversas entre os votantes e uma breve exortação espiritual, feita pelo
primeiro Cardeal da Ordem dos Diáconos. - Em seguida, os Cardeais retornam e são
realizadas mais sete votações. Se também nestas não é escolhido o Papa, se faz nova
pausa e uma nova série de sete escrutínios, seguidos por outros sete. Caso ainda não
seja escolhido, se faz uma terceira parada, com conversas e uma exortação realizada
pelo cardeal primeiro da Ordem dos presbíteros com posteriores sete escrutínios. -
Caso no 34º escrutínio não seja eleito o Pontífice, se procede à escolha entre os
dois candidatos mais votados. Também nesta votação, segundo estabelecido pelos Motu
Proprio de 2007 e de 25 de fevereiro de 2013 de Bento XVI é exigido ao menos 2/3
dos sufrágios dos Cardeais “presentes e votantes”.