2013-03-11 14:13:48

Vaticano II 50 anos depois: as considerações do bispo de Juazeiro da Bahia


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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, prosseguimos hoje nossa abordagem semanal trazendo, neste espaço de formação e aprofundamento, como a Igreja no Brasil tem vivido e celebrado os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II.

Nesta edição continuamos com a participação do bispo de Juazeiro, Dom José Geraldo da Cruz, A.A., cuja diocese encontra-se no serrado e sertão da Bahia.

Como já ressaltado neste espaço, o Vaticano II foi um Concílio ecumênico, litúrgico e pastoral, que passou à história como o maior evento religioso do Séc. XX.

Atendo-se à liturgia, Dom José Geraldo enfatiza a reforma litúrgica trazida pelo Vaticano II, na qual utilizando a língua vernácula passamos da assistência à missa à celebração da missa.

Evidenciando que com a reforma litúrgica o povo participa ativamente de uma celebração – qual partícipe daquele sacerdócio pleno de todos nós –, observa que com o tempo essa participação ativa da celebração tem sido por vezes diluída, dando lugar a um retrocesso.

Nesse contexto, reconhecendo a grande importância dos meios de comunicação social – dos quais a Igreja não pode prescindir em sua missão evangelizadora –, chama a atenção, nestes meios, para a tentação da missa espetáculo, em que o povo passa a ser expectador.

As ponderações do bispo de Juazeiro da Bahia partem da pergunta que a ele fizemos, pergunta essa que se expressa da seguinte forma: passados 50 anos da abertura deste grande evento religioso do Séc. XX, a seu ver, quais elementos do Concílio Vaticano II deveriam ser retomados para se trabalhar melhor, vez que, naturalmente, nem todos ao longo destes anos receberam a mesma atenção e nem todos foram desenvolvidos com igual intensidade. Eis o que disse: RealAudioMP3 (RL)







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