Grupo de associações pede em carta-aberta a não inclusão da Guiné-Equatorial na CPLP
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Em Portugal
um grupo de figuras e associações cívicas tornaram publica uma carta-aberta à Comunidade
de Países de Língua Portuguesa a pedir que seja recusada a adesão da Guiné-Equatorial
à CPLP.
O texto defende que a Guiné-Equatorial não deve tornar-se membro de
pleno direito da CPLP enquanto não estiver comprovado materialmente o cumprimento
das condições expressas nos estatutos da organização lusófona que preconiza o primado
da democracia e dos direitos humanos, entre outros, e pede ainda aos governos da CPLP
que reconsiderem o estatuto de Observador já atribuído à Guiné-Equatorial.
Uma
carta-aberta que surge na sequência de uma visita recente do secretário executivo
da CPLP à Guiné-Equatorial tendo no regresso manifestado à comunicação social a sua
satisfação ao verificar os progressos e a grande abertura daquele país.
Argumentos
que não convencem, como diz em entrevista ao nosso correspondente em Portugal Domingos
Pinto, Pedro Krupenszky, porta-voz da plataforma de organizações que subscreve esta
carta-aberta. (Foto: Presidente do país: T. Obiang Nguema)