Síria: preocupação pelos 21 soldados da ONU sequestrados por um grupo rebelde
Cresce a apreensão pelos 21 Capacetes Azuis de nacionalidade filipina, sequestrados
ontem por um grupo rebelde sírio nas montanhas de Golan, apesar das garantias que
chegam sobre o seu estado de saúde. Serviço Salvatore Sabatino Não faremos algum
mal aos Capacetes Azuis da ONU, mas o exército de Assad deve retirar-se da aldeia
de Jamla. Foi esta a condição imposta pelos sequestradores, pertencentes ao grupo
dos "mártires de Yarmuk" para a sua libertação. Os soldados são todos de nacionalidade
filipina e o governo de Manila interveio rapidamente exigindo a sua imediata libertação.
O mesmo havia feito pouco antes o Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Entretanto,
aumentam de intensidade hoje as batalhas, sobretudo em Raqqah, onde ontem houve mais
de 30 mortos. E aparece um vídeo no qual seriam visíveis combatentes chechenos, vindos
ao País para apoiar os rebeldes. E a crise que faz sentir seus impactos nos Países
vizinhos: o governo iraquiano fechou uma passagem da sua fronteira com a Síria, na
província de Nínive, após os confrontos além-fronteiras doos últimos dias e a morte
de alguns militares de Bagdad, enquanto na Turquia é polémica depois da briga desta
manhã no Parlamento de Ancara, depois de um deputado da oposição ter criticado a política
"muscular" de Erdogan contra Assad.