2013-03-01 11:34:41

Carta dos chineses ao Papa


Cidade do Vaticano (RV) – Por ocasião do fim do Pontificado de Bento XVI chegou também uma carta de um grupo de membros do clero e de fiéis chineses, “carta – disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi – que o Papa recebeu e apreciou muito”. Na mensagem, o muito obrigado ao Pontífice pelo seu compromisso na promoção do diálogo e pelo constante apoio e atenção à Igreja Católica na China.

São palavras comovidas e cheias de afeto que os alguns bispos, sacerdotes, religiosos e leigos chineses quiseram dirigir ao Papa, depois de receberem a notícia de sua renúncia ao Ministério Petrino, notícia que – escrevem -, imediatamente fez pensar no carinho e no amor, demonstrados por Bento XVI a todo o povo chinês e aos católicos da China.

“Vossa Santidade – lê-se na mensagem – procurou promover o diálogo e aliviar a cruz que carregamos, mostrando preocupação, mas sempre abençoando o país”. Presente nestas frases o eco de um muito obrigado que deseja chegar ao coração do Papa.

O muito obrigado pelas bênçãos e votos de felicitações pelo Ano novo lunar, pelos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008; pela mensagem enviada pelo Papa no último Natal, pelos cumprimentos após a publicação do missal em chinês simplificado, pelas mensagens de saudação aos nossos líderes políticos e ainda um muito obrigado – escrevem -, pela longa, histórica, carta ao clero e aos fiéis chineses e pela oração que Bento XVI escreveu pela China, logo após o início de seu pontificado.

Não faltam agradecimentos pelo apoio concreto do Papa através das obras e entidades caritativas, como as locais Jinde Charities e o Pontifício Conselho “Cor unum”, durante todas as catástrofes naturais que atingiram e devastaram o país: as inundações no Gansu, e o terremoto em Yushu e Sichuan em 2008. Em particular, se destaca, não só a oração pelas vítimas, mas o apelo aos demais países para que oferecessem ajuda à China.

Ainda o agradecimento pelo compromisso universal do Papa na salvaguarda da dignidade humana, na busca da verdade, na defesa dos valores da fé e na promoção da nova evangelização.

“O comportamento livre e aberto que o senhor demonstrou – escrevem – diante do poder, a honra e o status, e a sua resposta forte e perseverante diante dos vários desafios, conquistaram o respeito de todos e comoveu o mundo inteiro”.

Emocionante também, entre essas palavras, o pedido de perdão ao Papa, por todas as eventuais faltas e fraquezas, pelos conflitos e as dificuldades, pelas desilusões, diante das quais – afirmam -, o Papa sempre respondeu com amor paterno, compaixão e solicitude. Enfim, a certeza de continuarem unidos na oração e a promessa de um amor recíproco que não jamais terá fim. (SP)







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