2013-02-13 10:52:27

Resgatar a classe média criando empregos - ideia principal do discurso do Estado da União de Barack Obama


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu mais ação nesta terça-feira (dia 12) no seu discurso sobre o Estado da União para impulsionar o crescimento económico, resgatar a classe média tornando realidade uma agenda progressista que inclui a reforma migratória, o controlo das armas e o combate às mudança climáticas.
No primeiro discurso perante o Congresso em seu segundo mandato, centrado na economia e em assuntos domésticos, Obama anunciou também o regresso de 34 mil soldados do Afeganistão no prazo de um ano e o início de negociações com a União Europa (UE) para uma zona de livre comércio, além de prometer firmeza contra as ameaças nucleares da Coreia do Norte.
"Uma economia em crescimento que crie bons empregos para a classe média: essa deve ser a estrela polar a guiar nossos esforços", ressaltou ao alertar que os lucros empresariais "dispararam ao seu máximo, enquanto há mais de uma década os salários e a renda quase não se movimentaram".
Obama expressou o desejo de que "a próxima revolução industrial seja feita nos EUA", ao anunciar a criação de três novos centros de inovação para que o país seja um criador de novos empregos.
Para o crescimento da classe média, os americanos "devem ter acesso à educação e à capacitação que exigem os empregos hoje em dia", argumentou Obama ao propor mais investimentos para ampliar o acesso a programas pré-escolares de "alta qualidade".
A aposta na educação e nas energias limpas é fundamental no plano económico apresentado pelo presidente, que também pressionou os congressistas "a deixarem os interesses partidários de lado" e a trabalharem "por um orçamento que substitua os cortes insensatos com economias inteligentes e sábios investimentos no futuro".
Desta forma, em um dos momentos mais aplaudidos do discurso, exortou o Congresso a aprovar leis para o controle das armas porque, segundo ele, após o massacre em Newtown, o debate agora "é diferente" e uma "arrasadora maioria" dos americanos "uniu forças" em torno de reformas "de bom senso".
Em política externa, não houve anúncios significativos além do relativo ao Afeganistão e da promessa de que haverá "medidas firmes" em resposta às ameaças nucleares da Coreia do Norte, assim como o compromisso de fazer "o necessário" para impedir que o Irão obtenha uma arma atómica. Além disso, prometeu mais transparência na luta antiterrorista, mas também sustentou que "quando for necessário" seguirá tomando "ações diretas" contra aqueles que representarem uma ameaça para os americanos.








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