Concílio Vaticano II abriu portas e janelas da Igreja para o mundo
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso encontro semanal neste espaço
reservado à Nova Evangelização, nesta fase em que estamos nos dedicando ao Concílio
Ecumênico Vaticano II, de cuja abertura estamos celebrando 50 anos.
Como já
ressaltado neste espaço, a Igreja no Brasil é, certamente, uma das que mais assimilou,
metabolizou e interpretou o Concílio Vaticano II em nossa realidade latino-americana.
Certamente
encarnou o espírito de transformação querido pelo Papa Beato João XXIII, de uma Igreja
mais próxima do povo, aberta ao mundo moderno, capaz de dialogar com o homem dos nossos
tempos, vivendo suas "alegrias e esperanças" – como nos afirma o documento príncipe
do Concílio, a Gaudium et spes, Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo.
Depois
da participação da teóloga leiga Maria Clara Bingemer e do Bispo de Barra – BA, Dom
Luiz Flávio Cappio, O.F.M., hoje trazemos a contribuição de um sacerdote. Trata-se
do Pe. Mauro Zequin Custódio, religioso Claretiano, que por quase cinco anos foi o
responsável pelo do "Programa Brasileiro da Rádio Vaticano", de quem sempre nos recordamos
com grata satisfação.
Ao nos fazer uma avaliação sobre o momento presente da
Igreja no Brasil, de sua caminhada face aos 50 anos da abertura deste grande evento
religioso que foi um divisor de água na recente história eclesial. Pe. Mauro nos afirma
que vivemos uma Igreja que é conseqüência do Concílio, mas que ainda temos um longo
caminho pela frente, reconhecendo a necessidade de retomar alguns temas conciliares,
iniciativa para a qual é preciso um esforço pedagógico de toda a Igreja. Pe. Mauro
afirma ainda, dentre outras coisas, que o Concílio Vaticano II abriu as portas e janelas
da Igreja para o mundo, e que esse espírito não podemos perder. Ouçamos suas considerações: