2013-01-31 19:49:51

Jesuítas africanos publicam livro sobre luta contra AIDS


Nairóbi (RV) - A Rede dos Jesuítas Africanos contra a AIDS (AJAN) publicou um livro intitulado "AIDS após 30 anos: Reflexões de fé sobre a epidemia na África". Em 1981, foi diagnosticado o primeiro caso de AIDS no mundo.

O documento foi publicado pelas Edições Paulinas na África e recolhe os escritos de 29 sacerdotes jesuítas e outras personalidades envolvidas na resposta da Igreja Católica contra o vírus HIV, no continente africano.

"As reflexões têm abordagens teológicas, filosóficas e sociológicas numa perspectiva que olha para a ética e direitos humanos, bem como para a ótica dos tratamentos de saúde a serem colocados em prática", explica uma nota da AJAN.

O livro examina a resposta necessária contra AIDS, expõe pontos de vista socioeconômicos e culturais e apresenta considerações sobre os direitos humanos e implicações éticas. O livro aborda a questão do acesso universal ao tratamento e se conclui com uma explicação da resposta da Igreja, tanto na teoria quanto na prática. "O documento revela que a consciência de uma compreensão da doença é fundamental para oferecer soluções eficazes e sustentáveis", ressalta o Coordenador da AJAN, Pe. Paterne Mombé, SJ.

O prefácio do livro foi escrito pelo Arcebispo de Abuja, Dom John Olorunfemi Onaiyekan, que afirma: "Os autores e editores desse documento prestaram um grande serviço a todos aqueles que, dentro e fora da Igreja Católica, estão preocupados com a pandemia da AIDS. A coleta de material de nível tão elevado oferece uma grande oportunidade a todos aqueles que desejam adquirir novos conhecimentos sobre a AIDS numa perspectiva de fé e sobre as iniciativas levadas a cabo pela Igreja Católica."

Segundo AJAN, o livro lança um apelo em favor da educação para prevenir a difusão do HIV, fazendo da justiça e equidade social, instrumentos de combate à pandemia.

O documento convida a uma gestão global das necessidades de pessoas, famílias e comunidades, com especial referência para as necessidades pastorais e espirituais dos pacientes. "A esperança é que haja vida após o HIV. A luta deve continuar", conclui o Cardeal Onaiyekan. (MJ)







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