2013-01-31 20:03:25

"Ajuda à Igreja que Sofre" recorda seu fundador, Pe. Werenfried van Straaten


Roma (RV) - "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS) recordou particularmente nesta quinta-feira o seu fundador, Pe. Werenfried van Straaten, à distância de dez anos de sua morte e cem anos de nascimento, com uma missa celebrada na Basílica romana de Santa Maria in Trastevere, presidida pelo presidente de AIS-Itália, Mons. Sante Babolin, e concelebrada por sacerdotes beneficiados com bolsas de estudo concedidas pela Fundação e por quatro sacerdotes representantes das Igrejas na República de Belarus, Cuba, Nigéria e Paquistão.

"Ajuda à Igreja que Sofre", fundação de direito pontifício iniciada em 1947 por padre van Straaten, realiza projetos para auxiliar a pastoral da Igreja onde ela é perseguida ou desprovida de meios para cumprir a sua missão. Em 2011 realizou mais de 4.600 projetos em 145 nações.

Entrevistada pela Rádio Vaticano, Antonia Willemsen, durante muitos anos secretária-geral de "Ajuda à Igreja que Sofre" e histórica colaboradora do monge premonstratense, nos recorda padre van Straaten:

Antonia Willemsen:- "Ele acreditou muito no homem, sempre disse: 'O homem é muito melhor do que pensamos; mas Deus também é muito melhor do que pensamos!' Essa percepção está fundamentada naquilo que viveu em sua vida: a generosidade das pessoas muitas vezes superou a sua imaginação. Isso foi para mim uma das coisas mais importantes."

RV: Contudo, padre van Straaten conseguiu fazer-se instrumento, conseguiu interceptar a generosidade das pessoas. Qual teria sido o seu segredo?

Antonia Willemsen:- "O segredo estava em sua capacidade de unir duas coisas. Pedia ajuda para quem sofria e, ao mesmo tempo, mantinha o compromisso de uma pastoral em favor dos benfeitores: sempre deu respostas a situações difíceis para a fé, para a consciência, e desse modo conjugou esses dois aspectos."

RV: A senhora foi também por muitos anos secretária-geral de "Ajuda à Igreja que Sofre": quais foram os compromissos mais significativos?

Antonia Willemsen:- "Ele começou com os religiosos expulsos, dando ajuda a essas pessoas na Alemanha destruída. Depois, junto a esse compromisso, teve que convencer as populações na Bélica, Holanda e na Europa Ocidental a não mais odiarem o inimigo de até pouco tempo antes: os alemães, e a se comportarem como cristãos. Esse foi um aspecto. Depois começou a trabalhar em favor da Igreja situada nos países da chamada 'cortina de ferro': foi muito difícil, porque não se podia ajudar abertamente a maior parte dos países do Leste europeu. Mais tarde foi a vez de alargar a atenção para o chamado Terceiro Mundo: Ásia, América Latina e África. A Fundação, no Congo, dos Filhos e das Filhas da Ressurreição foi uma coisa muito importante – fundação que hoje conta 200 membros. Na América Latina foi importante, no início, avaliar como se podia ajudar: assim, inicialmente escolhemos ajudar três institutos no Brasil, Chile e Colômbia para poder, sucessivamente, ajudar melhor onde se fazia necessário." (RL)







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