2013-01-22 14:21:37

Ano da Fé: não aceitar que o sal se torne insípido


RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – Cem dias já se passaram desde a abertura do Ano da Fé, em outubro de 2012. Do Brasil à África do Sul, do Chile à China, da Inglaterra à Austrália, as Conferências Episcopais estão se mobilizando com iniciativas e eventos para despertar e revigorar a fé dos cristãos.

É exatamente esta a finalidade deste Ano: não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida.

Também o homem contemporâneo, afirma Bento XVI, pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer Nele e a beber na sua fonte, de onde jorra água viva. Em nossos dias, ainda ressoa com a mesma força este ensinamento de Jesus: Trabalhai não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna.

Trabalhar pelo alimento eterno, hoje, não é tarefa fácil para quem crê. Quem vive e anuncia a fé da Igreja encontra-se em desacordo, em muitos aspectos, com as opiniões dominantes.

Mais de uma vez, o Papa denunciou o agnosticismo, hoje largamente imperante. Por isso é, preciso coragem; a coragem de permanecer firme na verdade é inevitavelmente exigida aos cristãos, que o devem fazer através do testemunho. De fato, somos chamados a fazer brilhar com a nossa própria vida a palavra que o Senhor nos deixou. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar – gerar vida e vida em abundância.

Santo Agostinho dizia que os fiéis fortificam-se acreditando, que é também o convite que nos faz o Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador.

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(BF)







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