2013-01-21 13:26:58

In Amenas, Argelia - começam a ser conhecidos os números reais da tragédia


A tragédia no complexo de gás de In Amenas, no Sul da Argélia, é afinal muito maior do que inicialmente se julgava. Com a confirmação de que os 25 corpos encontrados no domingo são mesmo de reféns, o número de trabalhadores estrangeiros mortos sobe para 48.
Ao todo, terão morrido perto de oito dezenas de pessoas naquele que está a ser considerado um dos piores sequestros de estrangeiros das últimas décadas, adiantou à agência Reuters uma fonte das forças de segurança argelinas. Ainda há 20 reféns desaparecidos.
Entre os trabalhadores estrangeiros que morreram contam-se cidadãos norte-americanos, britânicos, franceses, japoneses, noruegueses e ainda um romeno e um filipino. No campo de In Amenas, no deserto do Saara, trabalhava também um francês lusodescendente, que foi libertado durante o fim-de-semana.
A mesma fonte disse à Reuters que as forças argelinas capturaram seis militantes islamistas e que continuam à procura dos outros que participaram no ataque àquele complexo de gás.
Espera-se agora que o primeiro-ministro argelino, Abdelmalek Sellal, adiante mais detalhes sobre o que aconteceu numa conferência de imprensa marcada para esta segunda-feira.
O ataque e cerco ao complexo de In Amenas da passada quarta-feira foi reivindicado pelo islamista Mokhtar Belmokhtar, que num vídeo difundido pelo site regional Sahara Media disse tratar-se de uma operação da Al-Qaeda. Segundo Belmokhtar, 40 combatentes participaram no ataque, para exigir o fim da operação francesa no Norte do Mali, que tinha começado cinco dias antes.
Na quinta-feira, o Exército argelino decidiu abrir fogo sobre o complexo. Cerca de 700 trabalhadores argelinos e outra centena de estrangeiros conseguiram escapar.









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