2013-01-17 20:39:48

"Ajuda à Igreja que Sofre" celebra centenário de seu fundador, Pe. Werenfried van Straaten


Cidade do Vaticano (RV) - "Insigne apóstolo da caridade." Com essas palavras, João Paulo II definiu o fundador de "Ajuda à Igreja que Sofre", Pe. Werenfried van Straaten. O Papa polonês e o monge holandês tiveram uma profunda e duradoura amizade, nascida quando Karol Wojtyla era ainda arcebispo de Cracóvia.

E foi ao Pe. Werenfried que, após a queda do comunismo, o Pontífice confiou a tarefa de "restaurar o amor" mediante o auxílio à coirmã Igreja Ortodoxa. Nesta quinta-feira, dia 17, "Ajuda à Igreja que Sofre" festeja o centenário do nascimento de seu fundador.

Falecido em 31 de janeiro de 2003 - somente duas semanas após o seu 90º aniversário –, "o maior mendicante do Séc. XX" deixou como herança para a sua Obra o exemplo vibrante de mais de meio século de apostolado original e corajoso.

Em sua vida coletou mais de três bilhões de dólares para a Igreja necessitada, impelido pela convicção de que "os homens são muito melhores do que se pensa. Esperam somente a palavra ardente que inflame os seus corações". Uma capacidade não certamente alheia ao seu imenso carisma e ao vigor da sua caridade.

"O nosso orçamento é feito de promessas", repetia o monge premonstratense recordando as inúmeras vezes em que prometera ajuda sem dispor dos recursos necessários. "E tudo aquilo que prometemos, sempre recebemos, sempre, sempre. Deus jamais desiludiu a nossa confiança", enfatizava.

Quando aos 21 anos entrou para o mosteiro, Philippus van Straaten escolheu o nome Werenfried, que significa "combatente em favor paz". O nome tornou-se o sentido e a expressão de uma vida inteiramente dedicada aos "irmãos perseguidos", que sempre considerou "a elite da nossa Igreja".

"Deus chora em todos os oprimidos e os sofredores do nosso tempo. E não podemos amá-Lo sem enxugar as suas lágrimas", dizia.

Essa foi a missão que confiou à sua Obra, "Ajuda à Igreja que Sofre", honrada primeiro com o apoio aos refugiados alemães em fuga da Alemanha Oriental, depois ao dar voz à Igreja do silêncio situada na área chamada "Cortina de ferro" e, em seguida, ao dar voz à Igreja das novas "cortinas" junto a todos os mártires da fé. Combatendo o ateísmo do comunismo materialista com a mesma tenacidade com a qual combateu o comunismo ateu. (RL)







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