2012-12-24 13:00:20

Natal de solidariedade e esperança: os votos natalícios dos bispos portugueses


Na sua mensagem de Natal, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pede que este seja um tempo de partilha com os mais pobres e deixa votos de “solidariedade e de esperança”. “Que os gestos de entreajuda, solidariedade e partilha se multipliquem. A autêntica alegria das Boas Festas está na dádiva altruísta e generosa”, refere o texto, divulgado após a reunião do Conselho Permanente dos Bispos de Portugal.

Os prelados admitem que o “presente clima social não sugere muito ‘Boas Festas’”, dado que “escasseiam empregos e bens materiais” e propõe que “a tradicional troca de prendas seja aproveitada para escolher ofertas que sejam ajuda para quem precisa”. “É urgente estreitar os laços da família e dos vários círculos de relações e solidariedades; é fundamental comunicarmos com Deus, que em Jesus se torna o mais próximo dos nossos próximos”, pode ler-se na Mensagem.

O texto destaca o papel das famílias, frisando que “em tempos de crise, mais essencial se torna a solidariedade familiar, o acolhimento e ajuda aos membros que passam por maiores dificuldades”. Os responsáveis da CEP evocam o recente Sínodo dos Bispos (de outubro passado, no Vaticano), cujos participantes pediram um “lugar privilegiado aos pobres” nas comunidades católicas. “Só quem oferece Natal aos outros pode ter Natal para si”, refere a Nota do Conselho Permanente.

A mensagem convida a superar “confortos e rotinas egoístas” para colocar os outros no centro das “atenções e serviços”, lembrando em particular “pessoas que vivem sozinhas, doentes, crianças ou idosos”. “Haverá Boas Festas se soubermos presentear tempo, carinho e ofertas”, indica a CEP, que lembra o papel das obras de serviço social e desafia os católicos a aderir “mais de alma e coração à pessoa de Jesus”.

Os bispos portugueses falam do Natal como “uma especial festa da família”: “Tudo o que possamos fazer para reforçar os laços familiares será humanamente louvável e agradável a Deus, que Se fez da nossa família pelo seu nascimento, nosso irmão universal”. A mensagem conclui com votos de “santo Natal” a todos, independentemente de culturas, ideologias e credos.








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