2012-12-02 12:10:15

Aguardar e esperar? - Editorial de P. Lombardi


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Começa mais uma vez o tempo do Advento. Tempo de expectativa e de esperança olhando para o Natal.

Num mundo em que não faltam problemas e situações que nos interpelam como membros da humanidade em caminho e como crentes. Basta um olhar à nossa volta. Problemas de crise económica e de desemprego, pelos quais cresce em muitos povos uma atmosfera de incerteza sobre o futuro e de incapacidade de novos projectos. Problemas sociais e de saúde pública, como aqueles que foram chamaram a nossa atenção recentemente para as jornadas mundiais de luta contra a violência sobre as mulheres e as campanhas contra a SIDA. Problemas de conflitos e de violências, como aqueles que ocorrem na Síria, no Mali, na Nigéria, no Leste do Congo, na Somália, no Afeganistão, no Iraque. Problemas de tensões sociais e políticas como no Egito.

As luzes de esperança não são fáceis de reconhecer, mesmo se algumas não falham. Há encontros a decorrer em Cuba entre o governo colombiano e a guerrilha das FARC. O voto das Nações Unidas sobre a Palestina será um empurrão para o recomeço do processo de paz? É lícito esperá-lo.

Enfim, vivemos entre perguntas, preocupações e frágeis esperanças. O tempo de Advento deve ajudar-nos a perguntar e a encontrar os motivos de uma grande Esperança, que não se deixe sugar pela desconfiança e consiga manter as esperanças humanas no tempo da espera. No fundo, todos os esforços da ciência, da diplomacia e da política que procuram a paz social, interna e internacional, têm sentido e solidez previdente apenas sob o fundamento da conversão pessoal para se tornarem operadores de paz, como diz o Senhor. Por isso, é a isto que devemos dedicar o nosso Advento de oração e de empenho.







































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