Jerusalém (RV) - “Vivemos dias muito difíceis, com muito medo, de modo particular
nesta última semana durante a qual caíram muitos mísseis sobre a cidade. O último
míssil caiu exatamente um minuto antes do início do cessar-fogo. Agora estamos um
pouco mais tranqüilos”. Foi o que contou à agência SIR, com um certo alívio Padre
Gioele Salvaterra, pároco da comunidade de Beer Sheva, capital do Neghev, sul de Israel,
sobre os “dramáticos dias” vividos sob os ataques de mísseis lançados da Faixa de
Gaza por membros de Hamas.
“Foi muito difícil e perigoso para as pessoas saírem
de casa e se desolocarem”, explica Padre Salvaterra que para celebrar a missa neste
período escolheu o área mais protegida da canônica. “Dos testemunhos dos meus paroquianos
se compreende quando grande foi o medo dessa gente e a preocupação principalmente
pelas crianças e anciãos, mas agora – disse o sacerdorte originário da Diocese de
Bolzano, norte da Itália - , com essa trégua espero se possa voltar a viver com mais
tranquilidade”.
A esperança do Padre Salvaterra é de que “o cessar-fogo seja
duradouro e não momentâneo como no passado. Temos necessidade de paz e tranquilidade
para voltarmos à nossa vida”.
A comunidade de Beer Sheva é composta por cerca
150 pessoas: entre eles judeus e árabes israelenses, imigrados da Rússia, da Romênia,
da Polônia, da Índia, mas também franceses, italianos, portugueses, holandeses e estadunidenses.
(SP)