2012-11-16 09:32:52

Noite de violência no Medio Oriente. Chegou a Gaza o primeiro-ministro egipcio Kandil


O mal estar latente das últimas semanas parece ter-se transformado em clima de guerra aberta. Ao todo, morreram 19 palestinianos, metade dos quais civis, e 150 ficaram feridos desde o início da operação “Pilar de defesa”, lançada por Israel na quarta-feira com a morte do chefe militar do Hamas, Ahmed al-Jabari.
As mais recentes vítimas mortais (três) aconteceram na noite desta quinta-feira, depois de um novo ataque aéreo a Beit Hanoun, no Norte da Faixa de Gaza. Antes, um bebé de dez meses, ferido pelos estilhaços de um míssil em Gaza, não resistiu aos ferimentos.
Em Israel, três civis – dois homens e uma mulher – morreram, depois de serem atingidos por um rocket em Kiryat Malachi, uma cidade de 20 mil habitantes a 30 km de Gaza, citando a polícia israelita. Cinco outras pessoas ficaram feridas, incluindo um bebé de um ano.
Após a morte do chefe militar do Hamas, registou-se uma escalada de violência. Durante toda a noite seguiram-se os raides da aviação israelita ao que os milicianos palestineses responderam com o lançamento de mais de 400 rockets que atingiram mesmo Tel-Aviv.
Efectivamente, foram lançados dois rockets sobre Telavive, no primeiro ataque contra a capital comercial de Israel nos últimos 20 anos – um deles caiu no mar e outro numa zona desabitada dos arredores da cidade.
Este é mais um sinal de que o conflito israelo-palestiniano caminha novamente para um cenário de guerra, tal como o facto de as Forças Armadas de Israel terem recebido luz verde para chamar 30 mil reservistas.
Entretanto, chegou à Faixa de Gaza o primeiro-ministro egipcio Hisham Kandil, enviado pelo presidente Morsi para uma mediação diplomática.











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