2012-11-10 12:53:35

Bispos paraguaios encerram Assembléia com carta pastoral


Assunção (RV) – A Conferência Episcopal Paraguaia (CEP) criticou nesta sexta-feira as lojas maçônicas do país e advertiu sobre o perigo que as seitas representam para o trabalho da Igreja Católica.

Em coletiva de imprensa na conclusão da Assembleia Plenária do Episcopado, o Presidente da Conferência, Dom Claudio Giménez Medina, leu uma carta pastoral elaborada no encontro em que assinala a maçonaria e as seitas como “obstáculos externos” à atividade de evangelização.

“A maçonaria não reconhece a divindade de Jesus Cristo, oferece enganosamente um atrativo de filosofia mesclada com uma filantropia que contradiz a fé cristã” – diz o bispo de Caacupé.

Existem no Paraguai várias lojas maçônicas. As mais conhecidas são a “Gran Loja Simbólica do Paraguai” e a “Loja Pitágoras Número 17”. Estes dois grupos foram duramente criticados por representantes da Igreja Católica, depois da recente inauguração, na periferia da capital, de um monumento com o símbolo característico da maçonaria, um compasso e um esquadro.

A CEP também alertou, em sua carta pastoral, sobre as seitas, que segundo os bispos, aumentam cada vez mais e “são um perigo” para a fé católica: “Alguns pais católicos enviam seus filhos a escolas de Igrejas separadas ou de seitas, expondo-os à perda da fé católica”, opinam os bispos, exortando os fiéis a participarem ativamente de sua comunidade católica e não das seitas.

Outro tema da Plenária foi o reduzido número de seminaristas no Paraguai: “a falta de sacerdotes é alarmante, pois não cobre as necessidades do país”. Também se constatou a diminuição de pessoas nas missas, embora tenha aumentado a porcentagem de jovens.
(CM)








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