Bispos paraguaios encerram Assembléia com carta pastoral
Assunção (RV) – A Conferência Episcopal Paraguaia (CEP) criticou nesta sexta-feira
as lojas maçônicas do país e advertiu sobre o perigo que as seitas representam para
o trabalho da Igreja Católica.
Em coletiva de imprensa na conclusão da Assembleia
Plenária do Episcopado, o Presidente da Conferência, Dom Claudio Giménez Medina, leu
uma carta pastoral elaborada no encontro em que assinala a maçonaria e as seitas como
“obstáculos externos” à atividade de evangelização.
“A maçonaria não reconhece
a divindade de Jesus Cristo, oferece enganosamente um atrativo de filosofia mesclada
com uma filantropia que contradiz a fé cristã” – diz o bispo de Caacupé.
Existem
no Paraguai várias lojas maçônicas. As mais conhecidas são a “Gran Loja Simbólica
do Paraguai” e a “Loja Pitágoras Número 17”. Estes dois grupos foram duramente criticados
por representantes da Igreja Católica, depois da recente inauguração, na periferia
da capital, de um monumento com o símbolo característico da maçonaria, um compasso
e um esquadro.
A CEP também alertou, em sua carta pastoral, sobre as seitas,
que segundo os bispos, aumentam cada vez mais e “são um perigo” para a fé católica:
“Alguns pais católicos enviam seus filhos a escolas de Igrejas separadas ou de seitas,
expondo-os à perda da fé católica”, opinam os bispos, exortando os fiéis a participarem
ativamente de sua comunidade católica e não das seitas.
Outro tema da Plenária
foi o reduzido número de seminaristas no Paraguai: “a falta de sacerdotes é alarmante,
pois não cobre as necessidades do país”. Também se constatou a diminuição de pessoas
nas missas, embora tenha aumentado a porcentagem de jovens. (CM)